OPINIÃO – ELEIÇÕES NO BRASIL: COMPETIÇÃO ACIRRADA E PLURAL

Este e outros assuntos na coluna semanal de Fausto Jr. em A FOLHA - Torres - RS

31 de janeiro de 2018

JUSTA RESPOSTA DE CONSTRUTORES SOBRE RECLAMAÇÃO DE COLUNISTA DE A FOLHA

Impacto de vizinhança deve ser aplicado NA VIZINHANÇA!

O Colunista Roni Dalpiaz colocou em sua coluna publicada n’A FOLHA de duas semanas atrás uma critica às obras que estariam deixando “rastros” em vias públicas de Torres – por conta do trafego de caminhões pesados nos lugares feitos para entregar mercadoria (quando estão abastecendo as obras com ferro, concreto, cimento, dentre outros). Só que, na crítica, ele citou algumas empresas por estas estarem NESTE MOMENTO defronte a buracos feitos por obras que estão para serem encerradas. Roni questionou, então, se as construtoras ou empreendedoras corrigiriam o estrago feito (supostamente) pelo fornecimento nas obras. E o pessoal reclamou – com razão – por não terem sido ouvidos.
Talvez o colunista não tenha checado como funciona o mecanismo de licenças para empreendimentos imobiliários. É que, além dos empresários pagarem todos os impostos federais, estaduais e municipais gerados por pessoas jurídicas das categorias da Construção Civil, os mesmos são obrigados – por lei municipal – a pagar valores percentuais sobre suas obras para o que se chama de COMPENSAÇÃO por impacto AMBIENTAL – ou ainda COMPENSAÇÃO por impacto urbano DE VIZINHANÇA. E este dinheiro cobrado dos empreendedores DEVERIA ser colocado NO ENTORNO da obra. Só que, infelizmente, as prefeituras não fazem isto. Muitas vezes usam os recursos para OUTRAS obras urbanas e até SOCIAIS. E é aí que aparecem obras ENORMES que acabam deixando ruas esburacadas na frente. Uma reclamação LEGÍTIMA do nosso colunista, mas com o endereço errado.
A responsabilidade pelas RUAS é da prefeitura. Pela lei, não é de quem estraga a rua com veículos a responsabilidade de arrumar. O que a lei poderia atacar é o excesso de peso dos veículos como fazem nas estradas (com pouca eficiência). Mas existem empresas que, mesmo após a prefeitura não priorizar o entorno das obras para usar as verbas cobradas NA LICENÇA, acabam arrumando a rua. Foi o caso da construtora EP, citada e ELOGIADA por A FOLHA há alguns anos, quando refez a parte da via defronte ao prédio que construiu em parceria com a prefeitura, numa iniciativa de fato e não por obrigação da lei. O elogio feito pela minha coluna foi peo fato da construtora VALORIZAR o cliente que comprou um imóvel caro, arrumando a entrada do prédio para os novos donos, além da melhoria coletiva para àqueles que nada têm a ver com a obra, mas recebem as vantagens das melhorias de ruas.
O pessoal da empresa R. Dimer reclamou com razão. Este empresa e outras foram citadas de forma aleatória por um problema que elas não podem ser culpadas diretamente. A culpa é da FALTA DE LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA. Fica a dica para algum vereador ou o Poder Executivo colocar EM LEI a obrigação do uso de verbas recolhidas das empresas por IMPACTOS de VIZINHANÇA na rua da obra, prioritariamente. Ou abater parte do imposto cobrado em troca destes serviços, que seria, então, obrigação das empresas.
Eu mesmo já cobri casos como o uso de verba de compensação de uma obra na beira da praia para a reforma de uma Escola Infantil na Vila São João. Já vi prédio na Guarita sendo construído por empresa que devia parte de compensação ambiental ou de vizinhança no entorno da Benjamin Constant, perto do rio. Há inclusive o caso da R. Dimer, que construiu banheiros novos no Parque da Guarita, com recursos destas contas correntes, dentre outras várias obras pela cidade.
Desculpem os envolvidos. A intenção foi NOBRE.

ELEIÇÕES NO BRASIL – COMPETIÇÃO ACIRRADA E PLURAL

A Colunista de Zero Hora Rosane de Oliveira, na semana que passou, fez sua especulação sobre os políticos que devem concorrer à presidência do Brasil neste ano, em outubro e novembro (se tiver 2º Turno). Ela prevê atualmente os seguintes pré-candidatos: Amoêdo, Alckmin, Bolsonaro, Ciro, Collor, Doria, Eymael, Huck, Joaquim Barbosa, Levy Fidelix, Luciana Genro, Lula, Manuela, Marina, Meirelles, Rodrigo Maia, Ronaldinho, Temer, Valéria Monteiro.
São dezenove nomes que – todos eles – podem levar adiante suas ideias, assim como muitos deles podem se coligar em torno de nomes mais fortes para esquerda, centro e direita, só para usar as divisões tradicionais (que já não são mais tão precisas assim…).
O Brasil está DIFERENTE. E a eleição será BEM DIFERENTE. Primeiro por conta da crise ética que envolve praticamente todos partidos tradicionais e a maioria dos outros de tabela – pois a base do problema vem do CAIXA DOIS para o financiamento de campanha, o que até partidos considerados “santinhos” praticam. Segundo, justamente pela FALTA DE DINHEIRO EM ABUNDÂNCIA. Isto vai fazer com que partidos e pessoas que estavam acostumados a eleger políticos de todas as esferas na base do MARKETING EM MASSA (que custa muito) vão ter de se reinventar e buscar votos amassando barro, se expondo, conquistando as pessoas pelo carisma ao invés de pelo número de vezes que sua cara aparece em poste, TV e Jornal.
E tem, ainda, aquela marketing de alguns cidadãos, que incitam para os eleitores não votarem em NINGUÉM que já foi eleito. Isto pode ser um TIRO NO PÉ. Ladrão que é ladrão mesmo rouba estando ou não estando no meio Portanto podemos eleger bandidos NOVOS. Os que vão “no embalo” acabam sendo vítimas, mas na verdade não roubariam na maioria das vezes. E muitos destes que já estão lá fizeram e fazem um BOM TRABALHO.
O Eleitor deveria descobrir o que o elemento fez e ver se ele está envolvido em alguma falcatrua REAL. Se for REAL, a coisa já deve ter sido encaminhada para a justiça. Se não for, na maioria das vezes é intriga da oposição.

CURTAS:

• Parabéns aos empresários Dado Bier e Renato Rizzo pela operação DUPLA em Torres. Doaram uma casa centenária reconstruída para a comunidade e estão construindo um prédio que vai ser atração turística para Torres, além de ser harmônico com a natureza.
• A prefeitura também está de parabéns por de certa forma trabalhar o FOCO de algumas coisas importantes da cidade através de trabalhos específicos. Participou do processo do Chalé doado pelos empresários reconstruído nos Molhes, que vai ser um lugar focado no surfe escolhido pela municipalidade. E agora está aprontando o lugar reformado do Bar Abrigo (na esquina da Praia Grande com Prainha) para ser um lugar de mostra da história do Festival de Balonismo de Torres, que já tem 30 anos.
• Está de parabéns o empresário da gastronomia Cezar Moraes, da Panzerotti. Estão agora servindo Parrilla (churrasco na grelha) em seu espaço na beira do rio. É todos os dias à noite – junto com as pizzas e de quartas a domingo ao meio dia.
• Falando em pizzaria, a “Da Praia” abriu novamente sua loja na beira da Praia Grande, ao lado da imobiliária Nossa Casa. E mantém aberta a loja grande da Rua José Picoral, ao lado do Hotel Farol.




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