Na tarde de quarta-feira, dia 18 de outubro, uma reunião realizada na prefeitura de Torres entre o prefeito em exercício Fábio Amoretti e o presidente da associação do Lar dos Velhinhos de Torres, Márcio Gente Fina, alinhou possíveis processos para soluções estruturadas de sustentabilidade para a casa estabelecida em Torres – que acolhe idosos que, por motivos diversos, não podem permanecer morando com suas famílias ou sozinhos (muitos desses carentes).
No encontro, Fábio Amoretti (que substituiu Carlos Souza, em viagem) garantiu que não medirá esforços a fim de encontrar projetos viáveis para que ao menos diminuir os problemas. Conforme a nota enviada pelo Lar dos Idosos para a imprensa, Amoretti disse também que, se for necessário, deverá inclusive enviar à Câmara projetos de lei para aprovação dos vereadores, no sentido de estruturar políticas públicas definitivas e específica para o Lar dos Idosos.
A mesma nota da ASLAVE explica que o Diretor do Lar dos Idosos Marcio Gente Fina, (acompanhado do secretário da entidade, Lucas Hoffmann Souza), se mostrou muito satisfeito com o encontro e firmou compromisso assumido pelo poder executivo local. “Somente com a União de Todos encontraremos melhores condições para o nosso povo torrense”, afirmou Marcio. Conforme o dirigente da Associação, a administração da entidade deverá também ir à Câmara dos Vereadores da cidade para prestar contas referentes aos ganhos e custos do Lar dos Idosos, na busca de apoio institucional do poder legislativo.
Entidade trabalha em Torres há 50 anos
A Associação Lar dos Velhinhos (ASLAVE) tradicionalmente recebe donativos de várias entidades que trabalham no apoio às causas dos mais necessitados em Torres. Também angaria recursos através de pessoas físicas apoiadoras da causa e de parte de familiares que podem pagar pela estadia de seus idosos no local.
Trata-se de uma entidade que tem se comprometido sistematicamente em acatar casos críticos e crônicos de idosos que necessitam ser acolhidos para morarem no Lar – alguns são pagantes, mas muitos não. São em torno de 50 anos de existência. Mas, apesar de tudo isto, até então hoje nunca existiu uma política pública constante e estruturada para ajudar a manter o seu funcionamento – busca da atual direção.
