Abastecimento em Torres começa a se a regularizar numa ponta, mas petroleiros entram em greve e podem gerar problemas na outra

Filas para abastecimento de veículos em Torres ainda existem (foto), mas a tendência no RS é de normalização de abastecimento. Entretanto, petroleiros também anunciaram greve em apoio a paralisação dos caminhoneiros

30 de maio de 2018

Aos poucos, as cidades do Litoral Norte do RS já começam a retomar o abastecimento nos postos de combustível. O movimento de paralisação de caminhões – seja compulsório ou voluntário –  vem apresentando real diminuição em várias estradas gaúchas na manhã desta quarta-feira (30) estradas gaúchas. Ainda há focos pontuais de conflito, com caminhoneiros e outros manifestantes resistindo a liberação dos caminhões de abastecimento – como ocorreu em Canoas na manhã de hoje (30). Mas há também a presença de órgãos como Brigada Militar e Polícia Rodoviária, que nestes pontos de tensão vem auxiliando para que o tráfego de veículos de carga volte a normalidade.

Em Torres deste ontem (dia 29), postos começam a receber combustíveis. Na manhã desta terça-feira, 3 postos da cidade já haviam retomado as atividades, e em todos as filas são grandes para abastecer. O preço da gasolina (comum e aditivada) segue praticamente o mesmo que era realizado antes da grave dos caminhoneiros.

 

Petroleiros fazem paralização e querem demissão de Pedro Parente

 

Mas parece que abre uma porta e fecha outra, numa situação que beira a soar como movimentos orquestrados.   É que a Federação Única dos Petroleiros (FUP) informou, via redes sociais, que a greve da categoria começou nos primeiros minutos desta quarta-feira, 30, apesar de o Tribunal Superior do Trabalho (TST) ter considerado o movimento ilegal na véspera.

Conforme o jornal Estadão em seu site na web, “o comunicado da FUP publicado pouco depois da 1h da manhã relata que os petroleiros não entraram para trabalhar em oito refinarias de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Amazonas e Pernambuco”. Também há paralisação, segundo a entidade, nos terminais de Suape (PE) e Paranaguá (PR).

Os petroleiros decidiram parar as atividades por 72 horas em solidariedade ao movimento dos caminhoneiros e para pedir a destituição de Pedro Parente do comando da estatal, entre outras reivindicações.

O TST tomou a decisão de declarar ilegal a greve por causa de sua “natureza político-ideológica”. O tribunal estipulou multa de R$ 500 mil em caso de descumprimento da ordem.


Publicado em: Geral






Veja Também





Links Patrocinados