Algumas candidaturas já estão sendo ‘desenhadas’ para a eleição de prefeito em Torres

Convenções, que devem ocorrer em julho ou agosto, servirão para oficiar candidatos. Mas lançamentos políticos já dão sinais para o pleito de outubro

2 de março de 2020

 

Desde o final do ano passado, posicionamentos mais afirmativos político-partidários têm ocorrido na política de Torres. É que neste ano de 2020 tem eleição municipal (para prefeito e vereadores) em todo o país. E em Torres, alguns nomes já aparecem como pré candidatos a prefeito, começando a definir a nominata que irá fazer a concorrência no pleito.

A FOLHA fez entrevista com o atual prefeito Carlos Souza há algumas semanas. E nela, o prefeito confirmou que é, sim, candidato a reeleição pelo seu PP. E em princípio (não formalmente), a sigla concorda e deve apoiar a formalização do prefeito Carlos para a disputa em outubro.

O PDT de Torres estaria quase fechado com o atual presidente da sigla, André Pozzi, como o nome para ser candidato à disputa da prefeitura na cidade. O deputado Federal brizolista, Pompeu de Matos, chegou fazer uma publicação indicando o nome do torrense pessoalmente em redes sociais. Mas nas últimas semanas, o vereador Carlos Tubarão (atualmente no MDB) tem dito publicamente que deve ser ele o candidato pelo partido dos brizolistas. Sua filiação a sigla trabalhista ocorreria na janela deste mês de março. E dentro da agremiação, conforme Tubarão, o apoio já estaria formado. Ou seja. Dos dois nomes, somente um deve permanecer. E neste cenário o PDT vai entrar na competição pelo menos um pouco dividido (se não objetivamente, institucionalmente).

O MDB – partido do qual o vereador Carlos Tubarão anuncia que irá se desligar – já teve uma reunião no final do ano passado (2019), onde fez o pré-lançamento do nome do ex-vereador Alessandro Bauer para candidato dos “Graxains” á cadeira da prefeitura de Torres. Ele teve quase nove mil votos no pleito de 2016, mas perdeu a eleição para o atual prefeito Carlos. E parece que recebeu ‘carta branca’ para tentar de novo em nome do MDB.

Coligações indefinidas dão pequenos sinais

Neste contexto, as três mais tradicionais agremiações de Torres, Progressistas, MDB e PDT estariam com candidaturas no pleito. Outros partidos já anunciam possibilidades, como o PT, o PTB e outras siglas menores dentro de Torres. Mas tudo indica que estas serão coadjuvantes, ou seja: terão nomes indicados para concorrer nas candidaturas como vice-prefeitos (como geralmente ocorre nas eleições).

Desta vez as coligações proporcionais não existirão… pelo menos não para ter o ganho da proporcionalidade (somar os votos de todos os candidatos a vereador de coligações para obter cadeiras na Câmara).  A eleição para vereador elegerá pessoas baseada no número de votos individual e da legenda, sem aproveitamento de votos em partidos coligados (outros nomes) como era até a última eleição.

Portanto, as coligações serão políticas e não pragmáticas. E isto dá maior tendência de formação de caminhos ideologicamente mais coerentes entre os partidos…. Vereadores não terão vantagens práticas das coligações– só políticas.

Outra novidade é o recurso do Fundo Eleitoral e a maior rigidez do Tribunal Regional Eleitoral na prestação de contas das campanhas. A tendência é que as agremiações tenham recursos disponíveis para gastar nas eleições e nas coligações. Isto sim pode pesar pragmaticamente ao invés de politicamente, pois dinheiro para campanhas disponíveis conta muito na hora de coligações políticas.

 

 


Publicado em: Política






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