ASSEMBLEIA NA REGIÃO: Agroecologia pode ser mais resiliente à conjuntura de crise mundial

Reunião de agroecologistas ocorreu nesta quarta-feira (23), no Núcleo Litoral Solidário da Rede Ecovida

23 de março de 2022

Como a  guerra na Ucrânia e a pandemia podem ser menos impactantes para a agroecologia? Esta foi uma das questões abordadas pelo agrônomo Laércio Meirelles na quarta-feira (23), durante a assembleia do Núcleo Litoral Solidário da Rede Ecovida na comunidade da Raposa em Três Cachoeiras.

“A pandemia é mais um estímulo para que a sociedade reflita sobre a relação entre alimentação e saúde. E a guerra por esse problema de segurança alimentar, que tem a ver tanto com a importação do Brasil de adubos químicos, os quais nós não usamos”, destacou o especialista em Sistemas Participativos de Garantia (SPGs).

Como membro da coordenação da Rede Ecovida, Laércio contextualizou as novas famílias que estão se integrando ao núcleo quanto às responsabilidades de cada uma pelo trabalho coletivo. Também atualizou os grupos quanto aos dados mais recentes da Rede: 449 grupos, organizados em 34 núcleos regionais em 412 municípios do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

 

Três Cachoeiras e Morrinhos do Sul

 

Em toda a rede, o município com maior número de famílias trabalhando na agroecologia é Lapa, no Paraná, com 103 famílias, seguido por Três Cachoeiras e Morrinhos do Sul, com 84 e 83 famílias respectivamente.

Durante o encontro, organizado pelo Opac Rede Ecovida (Organismo Participativo de Avaliação da Conformidade Orgânica da Rede Ecovida) e Centro Ecológico, os visitadores apresentaram os resultados das visitas realizadas no último período, novas famílias receberam certificados de conformidade orgânica e outras famílias foram recebidas pelo núcleo.

Antes da assembleia, todas e todos mostraram seus certificados de vacinação e durante o encontro permaneceram de máscaras. Para evitar a geração de resíduos, cada um e cada uma levou sua própria caneca ou copo.

 

Rede Ecovida

 

A Rede Ecovida de Agroecologia foi a primeira organização no Brasil e desenvolver uma metodologia de certificação participativa de produtos orgânicos reconhecida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). No Litoral Norte do RS, 47 grupos de agricultura ecológica, três agroindústrias, duas cooperativas de consumidores, duas feiras semanais e duas ONGs integram o Núcleo Litoral Solidário.


Publicado em: Meio Ambiente






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