No último dia 13 de agosto (sexta-feira), a diretoria da Associação dos Quiosques de Bebidas e Lanches de Torres e a Associação dos Alugadores de Cadeiras e Guarda-Sóis de Torres se reuniram com o Procurador da República do Ministério Público, André Casagrande Raupp . Nessa reunião buscou-se informações se o MPF havia exigido do município que os módulos de praia fossem licitados da maneira tomada de preço, maior lance.
“As associações não convencidas das respostas dada pela Prefeitura Municipal, buscaram inúmeras informações nos últimos dias. Dentre elas o contato com a Fepam (Fundação Estadual de Proteção Ambiental do RS) , sendo que a entidade respondeu categoricamente que não há exigência alguma (por parte da Fepam) em limitar o número de quiosques na beira mar e salientou que qualquer exigência de licitação parte do município. Já o Ministério Público do RS negou que estaria pressionando o executivo municipal, alegando que as tratativas que estiverem ocorrendo são de competência federal (no caso do Ministério Público Federal)” ressalta o secretário da Associação dos Alugadores de Cadeiras e Guarda-Sóis de Torres, Jéferson França .
Manifestação foi feita em frente a Câmara
Antes disso, os associados dos Quisques de Torres foram no último dia 09 de agosto até a frente da Câmara dos Vereadores para solicitar que os vereadores torrenses busquem mais respostas sobre essa exigência das licitações para os quiosques. “Sabemos da legitimidade do processo, mas o porquê do executivo municipal estar optando por o meio licitatório que beneficia os mais favorecidos economicamente. Atualmente Torres conta com uma população onde 47% recebe até 2 salários mínimos”, complementa Jeferson França, secretário da associação.