Bioinsumos poderão ser usados na produção agroecológica da região

Especialmente na agricultura orgânica, em diferentes biofertilizantes, os fungos, bactérias e leveduras sempre desempenharam funções como a regeneração do solo, proteção dos cultivos, das mudas e até das sementes

27 de abril de 2023

Na semana passada em Ipê, na Serra Gaúcha, três representantes do núcleo regional da Rede Ecovida de Agroecologia participaram de uma formação sobre o uso de microrganismos para melhorar a produção agrícola.  Especialmente na agricultura orgânica, em diferentes biofertilizantes, os fungos, bactérias e leveduras sempre desempenharam funções como a regeneração do solo, proteção dos cultivos, das mudas e até das sementes.

A diferença agora é que a pesquisa agrícola conseguiu identificar e isolar os microrganismos mais benéficos para as plantas e utilizá-los como ingredientes principais dos chamados bioinsumos. Em Ipê, o agricultor Marcos Mosquer estruturou  uma biofábrica onde já produz 11 biofertilizantes a partir de bacilos adquiridos e multiplicados.

Para o técnico Joaquim Martins da Rosa, que junto com o colega Gabriel Meirelles do Centro Ecológico e o agricultor Natan Fernandes representaram o Núcleo Litoral Solidário, o principal desafio é a multiplicação desses microrganismos puros. “A grande sacada é multiplicar, colocar meios de cultura, assepsia, controle de temperatura. É isso que o Marcos tem feito com o objetivo de ter um trabalho sob demanda para a atuação destes bioinsumos no Núcleo Serra Gaúcha com o apoio da Econativa e o suporte de dois jovens que estão atuando nesta temática”.

 

Projeto para fortalecer soluções sustentáveis

A Formação em Bioinsumos foi uma das oficinas viabilizadas pelo projeto Innova Ecovida, da Fundação Luterana de Diaconia (FLD) com a Rede Ecovida de Agroecologia. O site da FLD informa que o objetivo do Innova, apoiado pela União Europeia, é “fortalecer os processos de inovação sustentáveis liderados por pessoas agricultoras e suas organizações”. A formação em Ipê teve também o apoio da cooperativa Econativa, Centro Ecológico, cooperativa de crédito Cresol – que apoia o Innova no Brasil -, entre outros apoiadores.

Outros encontros como este, no âmbito do Projeto Innova foram e serão realizados em outros núcleos da Rede Ecovida, todos com um viés de pesquisa, dentro de quatro eixos de trabalho: bioinsumos, sistema de plantio direto de hortaliças (SPDH), mudas e sementes.








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