Na sessão da Câmara Municipal de Vereadores de Torres, realizada na segunda-feira, dia 18 de novembro, foi aprovada POR UNANIMIDADE uma MOÇÃO DE REPÚDIO ao PACOTE DE REFORMAS propostas pelo Governo Estadual do RS através de Projeto de Lei que será votado no legislativo do estado. A autoria na Moção de Repúdio da Câmara de Torres é do vereador Deomar Goulart, o Dê (PDT).
Na justificativa do documento emitido e aprovado pela Câmara, o texto afirma que, para os vereadores de Torres, “a proposta do Governador Eduardo Leite ataca a Carreira, a evidência e os direitos dos servidores do Estado do RS”. Diz que “o pacote de medidas propostas pelo Governador, na prática, precariza os serviços públicos” e acusa o ato do governo gaúcho na proposta do pacote de “acabar com as carreiras e ao mesmo tempo condenar os aposentados a contribuir”.
A justificativa do documento emitido pela Câmara de Torres encerra a Moção de Repúdio afirmando que “não aceita a ideia de que a superação dos problemas do Rio Grande do Sul se dará através de cortes que vão prejudicar os servidores e comprometer os serviços públicos oferecidos à população”.
Articulação é estadual e puxada por Cpergs
Nesta mesma segunda-feira passada (18/11) a Rádio Gaúcha publicou matéria dando conta que várias moções de Repúdio estão sendo feitas em várias Câmaras de Vereadores do estado do RS, numa demonstração de mobilização de alguns partidos para se oporem ao Projeto de Lei do Pacote do Governo Leite, que será votado na Assembléia Legislativa com a intenção de reformar os direitos dos servidores públicos do Estado para diminuir o peso da Folha de Pagamento no orçamento estadual, peso este que tem sido reclamado por gestores e por órgãos de fiscalização das contas públicas do Estado do RS já faz algum tempo.
Os atos geralmente estão sendo em apoio ao Cpergs (Centro dos Professores do RS) que vem se mobilizando em nome dos cortes nos salários e benefícios da carreira de Professor no estado, acontecendo em todo o território gaúcho, inclusive com greves parciais em centenas de escolas espalhadas pelo território. Mas as outras carreiras – como a de servidores da Polícia Civil – também estão mobilizadas, atacando todo o pacote do governo Eduardo Leite e pedindo aos deputados que derrubem o projeto ou façam emendas corretivas no mesmo.
