Capitão da Brigada Militar fala sobre “ameaças de massacre” em escola de Torres

Diante de mensagens pichadas em paredes da E.E.E.F. Justino Alberto Tietboehl de Torres, e do registro de violência em outras escolas de cidades do Litoral Norte, como Capão da Canoa e Tramandaí, além de instituições de ensino na Serra e Grande Porto Alegre nos últimos dias, a Brigada Militar de Torres realizou uma conversa na quarta-feira, 20/04, orientando alunos e professores.

21 de abril de 2022

Diante de mensagens pichadas em paredes da E.E.E.F. Justino Alberto Tietboehl de Torres, e do registro de violência em outras escolas de cidades do Litoral Norte, como Capão da Canoa e Tramandaí, além de instituições de ensino na Serra e Grande Porto Alegre nos últimos dias, a Brigada Militar de Torres realizou uma conversa na quarta-feira, 20/04, orientando alunos e professores.

Em entrevista para a Rádio Maristela na quinta-feira, 21/04, o comandante da Brigada Militar de Torres, capitão João César Verde Selva, afirmou que o caso pode estar relacionado com o retorno presencial às escolas no pós-pandemia, em que comportamentos violentos têm ocorrido com frequência deste então.

 

patrulhas escolares para garantir a tranquilidade das atividades

 

A ameaça pichada nas paredes da Escola Tietboehl indicava que na próxima segunda-feira, 25/04, haveria um “massacre” na Escola, porém o capitão Selva afirmou que a BM está atenta e realizando patrulhas escolares para garantir a tranquilidade das atividades escolares. “Precisamos nesse momento da união de todas as forças de segurança, da sociedade, escolas, famílias, unidos e atentos com a rotina dos estudantes. Só assim poderemos superar essa fase de comportamentos violentos e ameaças. A polícia não consegue executar qualquer ação sem o apoio das famílias. É fundamental que as famílias estejam presentes na rotina de seus filhos, acompanhando de perto as ações de seus filhos na escola, no celular, onde quer que estejam”, orienta capitão Selva.

A Policia Civil de Torres já está investigando o caso, buscando identificar os autores das ameaças. Para tanto, o capitão reforça que não se trata apenas de caso de polícia, mas é preciso do envolvimento de toda a sociedade, principalmente das famílias, reforçando a atenção com seus filhos: crianças, adolescentes e jovens, que podem estar precisando de apoio nesse período de readaptação.

Na manhã desta quinta-feira, a direção da Escola Tietboehl emitiu uma nota oficial sobre o caso:

 

Bom dia famílias!

 

Diante de vários questionamentos, compartilhamentos em redes sociais e distorções de fatos ocorridos, informamos o ocorrido na tarde de ontem na escola.

A direção informou a Brigada Militar que havia boatos circulando entre os alunos, sobre um suposto dia do massacre que aconteceria no dia 25/04. Na porta do banheiro das alunas da área (6° à 9° ano) também estava pichado isso. A Brigada compareceu à escola numa medida preventiva, entrou em duas salas de aula e passou orientações sobre seu trabalho que busca a paz e tranquilidade de todos. A direção solicitou também que se façam presentes (Brigada Militar ) na escola na próxima segunda-feira, como medida preventiva. Informamos que estes boatos estão circulando por várias cidades, já tendo sido publicado inclusive na imprensa estadual, o que comprova que não é algo específico da Escola Tietboehl. Infelizmente nossos alunos são atingidos por fake news e devido a sua imaturidade, acabam espalhando estas inverdades entre seus contatos. Gostaríamos de tranquilizá-los em relação a este assunto, visto que as medidas de prevenção foram tomadas.

Atenciosamente

Equipe Diretiva Tietboehl”

 

Diante de qualquer informação que auxilie as forças de segurança a identificar os autores das ameaças, informe de forma anônima nos seguintes telefones: WhatsApp (51) 98600-1942 (Polícia Civil) ou WhatsApp (51) 98555-2480 ou 190 (BM)


Publicado em: Geral






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