A retomada das atividades do Cineclube Torres – organização que por cerca de 6 anos realizou a exibição gratuita de filmes conceituados na cidade – está perto de se concretizar. Nesse momento, está vinculada ao parecer da procuradoria do Município em relação à assinatura do convênio com a Prefeitura Municipal, relativo ao uso do Auditório José Antônio Picoral (antigo Centro Municipal de Cultura – e antiga casa do próprio Cineclube) para as habituais sessões cineclubistas. “A prefeitura estará também providenciando em breve o equipamento de Ar Condicionado indispensável para garantir condições de uso e conforto para o público da sala” ressalta Tommaso Mottironi, idealizador do projeto, que continua: “O Cineclube Torres poderá estar, portanto, regressando em breve a uma sala pública, após mais de ano meio da última sessão no local, tendo mantido, sempre que possível nesse tempo, a sequencia de atividades em locais privados, emprestados para o efeito, mas sem as mesmas características espaciais e funcionais de um auditório propriamente dito”.
Durante o verão, muitos sentiram falta da programação audiovisual de qualidade do Cineclube: “Nestas férias em Torres sentimos a falta do festival, que já tínhamos habituado a cultuar como grande atração do verão…” comentou na rede social o fotógrafo Pazinato Di Resana, se referindo ao habitual ciclo de filmes de Expressão Ibero-Americana (que durante seis anos seguidos ocupou a programação do verão do Município pelo Cineclube). Larri Grassmann Gomes, que recentemente se mudou para Torres e que desde então acompanha as atividades e a luta da associação, manifestou a sua esperança: “Estamos na espera de março para recomeço do nosso Cineclube”. Caso isto se confirme, a programação verterá novamente sobre esta complexa identidade, a Ibero-americana, agradando tanto o ainda numeroso público de veranistas do cone sul como o fiel grupo de sócios cineclubistas.
A adequação da infraestrutura e o regresso das sessões do Cineclube Torres no Auditório permitirão também um uso mais continuado do espaço, hoje integrado ao projeto da Casa da Terra, e irá fomentar o seu uso em prol da cultura, nas suas mais variadas articulações artísticas.