Diga NÃO aos testes em animais

"O grande questionamento a respeito dos testes realizados em animais é sua real necessidade, já que nem sempre as reações observadas no organismo animal correspondem às reações do organismo humano. A dúvida sobre a validade dos testes está também relacionada à questão da ética. Que direito temos nós de utilizar os animais como objetos, causando-lhes sofrimento, medo e dor?" (por ATPA

30 de abril de 2021

Os testes realizados em animais são uma das maiores causas de revolta dos protetores dos animais na sociedade atual.

Pode-se conceituar como Testes em Animais todo e qualquer experimento com animais cuja  finalidade é a obtenção de um resultado seja de comportamento, medicamento, cosmético ou ação de substâncias químicas em geral. Geralmente os experimentos são realizados sem anestésicos, podendo ou não envolver o ato da vivissecção, que é a dissecação de animais vivos para pesquisa e estudo, também considerada uma prática cruel e desnecessária.

O grande questionamento a respeito dos testes realizados em animais é sua real necessidade, já que nem sempre as reações observadas no organismo animal correspondem às reações do organismo humano. A dúvida sobre a validade dos testes está também relacionada à questão da ética. Que direito temos nós de utilizar os animais como objetos, causando-lhes sofrimento, medo e dor?

De acordo com a PEA, já existem métodos eficientes desenvolvidos, como a utilização de sistemas biológicos in vitro, que possibilitariam a abolição do uso dos animais nestes testes.

Um dos maiores exemplos de crueldade que se pode citar é a utilização de coelhos em testes de produtos de higiene pessoal, como xampus e sabonetes. Os coelhos possuem olhos grandes e possibilidade de observação maior, assim como hipersensibilidade no globo ocular e os testes dos compostos químicos destes produtos causam uma irritabilidade muito superior à causada nos olhos humanos. Durante o teste, os coelhos são imobilizados para evitar que reajam coçando ou machucando os próprios olhos.

 

Além do teste de irritação dos olhos, a PEA enumera alguns dos principais testes realizados em animais:

  • Teste de irritação dermal:aplicação de substâncias em peles raspadas e feridas até que se cause edema ou sangramento.
  • Teste LD 50:teste de medição de toxicidade de substancias, inseridas no organismo animal através de uma sonda gástrica. Além da perfuração, há ocorrência de dores fortes e convulsões, dentre outros sintomas. As doses são administradas até que metade da população do teste morra.
  • Testes de Toxidade Alcoólica e Tabaco:inalação de fumaça e ingestão de bebidas alcoólicas e posterior dissecação para estudo dos efeitos destas substâncias no organismo.
  • Testes comportamentais:os animais são submetidos à privações de diversos tipos, como a de água, comida, amor materno, sono, dentre outros. Podem ser feitos testes para observação do medo e estresse. Pode-se realizar estes estudos com a abertura do cérebro e colocação de eletrodos, durante os testes.
  • Testes armamentistas:submetem os animais à radiação de armas químicas, explosões, colisões, inalação de fumaça, gases tóxicos.

Estes são alguns exemplos, mas existem muitos outros. Muitos testes se mostram ineficazes, já que o organismo animal pode ser comportar de forma diversa do humano. Alguns testes realizados em animais, que não trouxeram qualquer consequência, não tiverem o mesmo resultado em humanos, causando danos à saúde. Outros, que se mostraram potencialmente perigosos, não afetavam o organismo humano. Um exemplo é a ineficácia da penicilina nos coelhos, usada por Fleming.

Atualmente, alternativas vem sendo buscadas para evitar o uso de animais. Uma das possibilidades é o cultivo de tecidos animais in vitro, que permitem a observação de toxidade nas células.

E quem nunca ouviu falar na Laika… há 64 anos, Laika tornou-se o primeiro ser vivo a orbitar a Terra. Ela morreu no espaço; sozinha, em agonia, e aterrorizada. Ela era um cão que foi arrancado das ruas de Moscou, selecionado pelo seu pequeno tamanho e casaco brilhante (que apareceria bem no filme).

Ela faleceu cinco horas depois de ter sido lançada em órbita (embora durante mais de 40 anos a verdade tenha sido encoberta e os funcionários insistiram que ela estava viva durante dias após a decolagem).

Ela morreu devido ao sobreaquecimento. O satélite não estava suficientemente isolado dos raios do sol, e ela cozinhou dolorosamente até à morte.

Os soviéticos admitiram que nunca planejaram que ela fizesse uma viagem de regresso, e sabiam que ela iria morrer na experiência.

“Laika, o primeiro animal a ser lançado em órbita, morreu de sobreaquecimento e pânico na pequena nave espacial – sozinha e com dor grave.” Lembre-se de Laika e dos 115 milhões de outros animais usados desnecessariamente em experiências mundiais todos os anos.

Como consumidores, a maior parte das pessoas pode travar uma luta silenciosa, evitando as empresas que testam seus produtos em animais e escolhendo produtos livres de crueldade.

Pense nisso.

 

Fonte:http://www.pea.org.br/

 

A ATPA (Associação Torrense de Proteção aos Animais) cuida de animais abandonados, encaminha animais para esterilização e alimenta animais em diversos pontos da cidade. Estes animais foram muitas vezes deixados por veranistas ou abandonados por moradores, entre eles muitos idosos e doentes. Nosso telefone de contato é (51) 98111-6834.

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