INFRAESTRUTURA NA PERIFERIA  DE TORRES EM PAUTA

"A infraestrutura urbana de nossa Torres não atende a toda a população, pois faltam ligações de água e esgoto em bairros da periferia" (Confira o texto completo de Dani dos Santos Pereira - Presidente da Associação dos Bairros de Torres)

23 de agosto de 2019

A infraestrutura urbana de nossa Torres não atende a toda a população, pois faltam ligações de água e esgoto em bairros da periferia. Temos ainda o problema do Parque da Itapeva,  que proibi aos moradores do entorno de fazer qualquer tipo de ligação e reparos em suas residências.  Eles enfrentam o fornecimento de água turva com os filtros domiciliares, com a falta d’água com as caixas d’água domiciliar. Protegem-se das variações de tensões e interrupções de fornecimento de energia elétrica com reguladores de tensão, no-breaks e até mesmo com geradores de energia elétrica. A inadequação desses serviços acontece na periferia, seja pelo desinteresse das concessionárias em investir nesses locais, seja pela falta de vontade política em solucionar essa condição.

No trabalho de atender a toda a população urbana, e a adequação do sistema de infraestrutura da nossa cidade esbarra, entre outros motivos, na cultura sedimentada no Poder Público e da concessionária. No Poder Público, problemas que são resolvidos por obras para as empreiteiras, num processo de obras que geram outras obras, são defendidas como símbolos do progresso. Por sua vez, a concessionária acostuma-se a “atender demandas”, estendendo suas redes para as áreas já urbanizadas. Com a agravante de privilegiar as áreas de grande demanda, em detrimento das áreas de menor consumo, estas, coincidentemente, a periferia pobre da cidade, afetam  profundamente a produtividade, e os ambientes de trabalho e de moradia de suas populações, em especial a dos pobres urbanos.

Enquanto num lote rural o abastecimento de água se faz com o poço e o esgoto é resolvido com a fossa séptica, no lote urbano essa condição esbarra no tamanho reduzido dos lotes e a proximidade de poços e fossas, resultando em contaminações do lençol freático. Sendo que no lote urbano as residências dependem de redes externas de instalações de saneamento e de energia, nas habitações coletivas a dependência aumenta ainda mais.

Numa visão radical, o pobre estaria melhor servido numa tenda de acampamento com toda a infraestrutura urbana eficiente do que dentro de uma habitação de alvenaria com infraestrutura deficiente e incompleta.

 

MORADORES DE RUA E A DEPENDÊNCIA QUÍMICA – Mais uma vez fui procurado por uma mãe em desespero, pedindo ajuda para seu filho usuário de drogas em Torres. Disse que fazia dias que ele não vinha em casa para banho e para se alimentar, e me falou os locais possíveis onde eu poderia encontra-lo, pois estava vivendo em situação de rua. Localizado o convenci a ir para casa, onde após muito choros por parte dos familiares, consegui com que espontaneamente aceitasse tratamento em uma clinica terapêutica.

Estas abordagens devem ser realizadas por funcionários da Secretaria de Assistência Social do município, para identificar pessoas como frequentadoras de praças e outros locais do município, Moradores de rua e usuários seriam identificados e orientados ao tratamento no Caps Álcool e Drogas (Caps AD), que oferece atendimento psiquiátrico, psicológico, social e terapêutico. Se faz urgente no município (ou convenio com municípios da região) à criação de um Centro Pop – unidade pública de referência para pessoas em situação de rua).

Durante as ações, as pessoas receberam atendimento na ambulância da saúde, com psiquiatra, enfermeira e coordenadora do Caps AD, o trabalho deve ser realizado durante todo ano. Assim conseguirá a adesão efetiva das pessoas ao Programa que oferece apoio a famílias de dependentes, que já estão em tratament. Por não ser um trabalho permanente, dependentes químicos que demonstraram interesse acabam desistindo. Sabemos não ser um trabalho fácil, mas deve ser continuo atuando para ajudar as pessoas que estão nessa situação do vício.

Já a Guarda Civil Municipal e as Polícias Civil e Militar devem atuar no sentido de combater o tráfico de drogas na região, inibindo suspeitos de envolvimento com o tráfico nos entornos das escolas, praças e nas comunidades periféricas do município.

 

SÃO FRANCISCO – Moradores do bairro pedem a recuperação da calçada e conserto da boca de lobo da esquina da Rua Inácio de Matos com a Rua Santa Helena; providências quanto ao fechamento de um buraco na esquina da Rua Recife com a Rua Inácio de Matos; Acontece neste sábado as eleições da diretoria e conselho fiscal da entidade representativa do bairro, das 09h00 ás 13h00.

 

CENTRO – Foi inaugurada nesta quinta-feira, 15 de agosto, na Delegacia de Torres, a Sala Especial de Atendimento e Acolhimento à Mulher Vítima de Violência Doméstica. A iniciativa é mais um suporte de política pública para fortalecer a rede de proteção às vítimas.

 

 Sugestões e reivindicações podem ser enviadas para daspe@terra.com.br     ou Rua Coronel Pacheco, 985.



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