Patrimônio Cultural em Torres – TORREÃO SERÁ SALVO?

Coluna semanal de A FOLHA

25 de março de 2025
Coluna Fausto Jr. - Jornal FOLHA - Torres - RS - Brasil

O histórico “Torreão” de Guarda-Vidas, localizado no calçadão da Praia Grande – em Torres – está com a sua obra de reforma (ou restauro) parada. O assunto é recorrente, mas o restauro serve para várias demandas, não só a de preservação do patrimônio cultural de Torres. Serve para dar segurança aos transeuntes que ali passam diariamente e correm risco de receber ‘pedações’ de concreto, um acidente que ocasione o desmoronamento de alguma parte, além de, se bem feita a reforma (ou restauração, como queiram), o lugar possa ser mais um ponto para que pessoas tenham motivos de “turista” em Torres.

Mas a última notícia pública que tivemos (anos atrás!) foi a de que uma compensação ambiental de impacto urbano, cobrado pela municipalidade de uma construtora, seria o recurso para pagar a obra do torreão, que já está cercado com tapumes há anos. Talvez o projeto tenha sofrido alguma baixa na relação de trocas de subsídios, mas que a espera da definição está ficando feia para a administração pública, ah isto tá.

O governo Carlos Souza, que estava gestionando as reformas e as notícias, foi trocado, não cabe mais perguntar para eles o que houve ou o que esperam. Cabe ao novo governo de Torres, liderado pelo prefeito Delci e seu secretariado, darem para a sociedade notícias sobre o problema, sejam lá quais forem.

 

 

CURTAS

 

– O vereador de Torres Jacques (PP) mais uma vez usou sua experiencia de vida e de trabalho na política de Torres para sugerir que a negociação entre prefeitura e servidores do Samu deva ter “vários outros encontros”, também para que os ‘pingos de vários ís’ sejam colocados como parte do processo, pingos que tanto representantes dos servidores quanto do governo talvez não saibam de sua existência. Ele resumiu seu conselho, afirmando que se trata de conversar sobre “uma categoria profissional que deveria ser enxergada projetando o futuro desta, inclusive em sua importância na sociedade como uma espécie de “anjos” que salvam vidas nos acidentes.

 

– Sobre o mesmo tema, o vereador Rafael Silveira (PSDB) disse que o impasse mostra que, para ele, o nosso sistema de Saúde está na UTI. Concordou que o problema vem de antes, mas que a atual prefeitura já tem capacidade de ela mesma agir e resolver o que teoricamente está injusto.  Deu exemplo que no SAMU não falta só salários; falta local de trabalho, equipamentos e as ajudas e benefícios dos profissionais.  Terminou sugerindo que parece que as prefeituras simplificam o trabalho neste caso com a técnica da “cópia e cola”, isto a cada gestão que passa.

 

– Zé Milanez (PL) disse que a antiga administração deixou um legado cheio de necessidades neste caso do SAMU.  Mas disse também que os problemas da administração anterior não estão só nisto. “Puxaram a descarga nas obras públicas de Torres”, disse, se referindo a qualidade dos equipamentos entregues como o estado das passarelas de acesso a praia, que deu como exemplo.

 

– Já o presidente da Câmara Igor Bereta (MDB) tratou de alertar os servidores do SAMU para que não acreditassem em promessas dadas por colegas no microfone, afirmando que tem colega que já está há anos como vereador e não sabia nem do que se referia o trabalho e os salários do SAMU.




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