Criada por professora de Três Cachoeiras, personagem de histórias sobre temas ambientais ganha o mundo virtual

Nina já virou boneca, peça de teatro, móbile, sacola, jogo, trilha ecológica e outros materiais didáticos... Agora, ganha o primeiro livro virtual

1 de julho de 2020

Depois de 14 anos inspirando projetos pedagógicos com temáticas socioambientais em escolas que fazem parte da rede de educadoras Teia de Educação Ambiental Mata Atlântica, a personagem Nina chegou ao mundo virtual. Criada pela professora Adriane Lipert Bittencourt e desenhada pelo ilustrador Osmar Valim Oliveira Junior, Nina já virou boneca, peça de teatro, móbile, sacola, jogo, trilha ecológica e outros materiais didáticos. Agora, o primeiro livro dos quatro impressos da série, chamado Nina e os passarinhos, está disponível no site do Centro Ecológico.

Animada com a estreia do livro na Internet, a professora Adriane tem uma expectativa muito boa sobre as novas conexões que a personagem pode ter. “É uma menina que atua no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, num micro espaço, que tem agora a possibilidade de sair desse micro espaço e ir para o macro”. A autora pensa que, ao dialogar com outros saberes, lugares, regiões e ativistas, Nina reforça a “relação do local com o global, do global com o local”, a capacidade de se transformar e transformar o entorno.

Além disso, se emociona ao ver uma personagem criada de forma tão despretensiosa, somente para trabalhar temas ambientais com seus próprios alunos, ganhar vida própria na ferramenta mais usada atualmente para acessar novos conteúdos.

Foi com apoio dos projetos implementados pelo Centro Ecológico que desde 2004 foram impressos os livros Nina e os passarinhos, Nina e Erê, Nina e a Carta da Terra e Nina e sua turma numa história de minhocas. “Todos distribuídos gratuitamente para estudantes e professoras das escolas que desenvolveram projetos”, enfatiza Ana Luiza Meirelles, da equipe técnica da ONG. Nina e os passarinhos trata sobre desmatamento para produzir banana e a consequente perda da biodiversidade, mas mostra também a solução, nos sistemas agroflorestais (Safs) . “Aprender com a Nina é o desafio de todos nós. Estamos a caminho, um lindo caminho, mas ainda há muito caminho pela frente!” pontua Ana Luiza.


Publicado em: Meio Ambiente






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