De 237 pontos analisados, 124 foram considerados impróprios para banho em Santa Catarina

No Passo de Torres, os dois pontos em que foi realizada a última medição – divulgada no dia 07 de janeiro – foram considerados impróprios

foto meramente ilustrativa
12 de janeiro de 2023

O relatório semanal do IMA/SC (Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina) foi divulgado no último sábado (7 de janeiro). Esse foi o 7º boletim divulgado pelo órgão do governo estadual nesta temporada – e preocupa, pois, dos 237 pontos analisados, 124 (mais da metade) foram considerados impróprios (e apenas37 prontos para receber banhistas.

Dentre os pontos considerados impróprios, estão os dois pontos medidos no Passo de Torres: o BRAÇO MORTO DO RIO MAMPITUBA e a PRAIA DE PASSO DE TORRES (na altura da Rua Vinte de Maio) – cujas medições foram registradas no dia 02/01. Além disso, próximo da região de Torres, ainda foi mensurada como impróprio ponto em Balneário Gaivota (no encontro entre o arroio e o mar, região central da orla). Já Florianópolis teve 57% dos pontos impróprios para banho,

 

Balneabilidade pode ter sido afetada por chuvas intensas

 

As análises realizadas pelo IMA são baseadas na Resolução Conama 274/2000 e tem como parâmetro a Escherichia coli, que é uma bactéria encontrada no sistema digestivo dos animais de sangue quente. O local é considerado próprio para banho quando em 80% ou mais de um conjunto de amostras obtidas em cada uma das cinco semanas anteriores, colhidas no mesmo local, houver, no máximo 800 Escherichia coli por 100 mililitros. Impróprio, quando no trecho avaliado for verificada uma das seguintes ocorrências: 1) não atendimento aos critérios estabelecidos para as águas próprias; 2) quando o valor obtido na última amostragem for superior a 2000 Escherichia coli por 100 mililitros.

A Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Santa Catarina afirma que as amostras ainda representam um período de chuvas intensas (que marcou parte do litoral catarinense no começo de ano), que prejudica balneabilidade de praias do mundo todo. “As orientações dos órgãos ambientais brasileiros e até internacionais para que a população não entre no mar por pelo menos 48 horas após às chuvas confirma os fortes impactos na balneabilidade”, afirma a secretaria. Com isso, há perspectivas de que as medições posteriores tenham (pelo menos parcialmente) resultados mais positivos


Publicado em: Geral






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