DIA DA ENFERMAGEM: “Estar perto dos pacientes sempre foi muito importante para mim”

Em lembrança ao Dia Internacional da Enfermagem (12 de maio), confira matéria com Caruline Bauer (foto), que é responsável Técnica em Enfermagem no Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, em Torres

12 de maio de 2021

Uma mudança de domicílio que abriu as portas para o crescimento profissional. Esse é um traço importante da trajetória que permitiu à enfermeira Caruline Bauer, 33 anos, chegar ao posto de responsável técnica (RT) em Enfermagem do Hospital Nossa Senhora dos Navegantes (HNSN), mantido pela Associação Educadora São Carlos (AESC), em Torres. Dedicação, talento e muito, muito estudo andam juntos em seu percurso de vida e trabalho.

Caruline representa um entre muitos profissionais que nesta quarta-feira (12) celebram o Dia Internacional da Enfermagem e merecem todo o reconhecimento da sociedade. Sua carreira começou no Hospital Santa Luzia, em Capão da Canoa, também mantido pela AESC, onde trabalhou por três anos. Depois, se transferiu para o Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, para ficar mais próxima da família que mora na cidade São João do Sul (SC), perto da divisa com o RS. Desde o início trabalhou na área assistencial, a maior parte do tempo na Emergência. “Estar perto dos pacientes sempre foi muito importante para mim. Gosto muito do atendimento às Emergências”.

Caruline acredita que os aprendizados e a experiência no atendimento ao público, somados à vivência na linha de frente da pandemia do novo coronavírus, foram importantes para sua chegada ao cargo de RT no Hospital, em janeiro de 2021, depois de passar por processo seletivo. “Foi uma mudança profissional e pessoal muito importante. Representa crescimento, com uma oportunidade única. Estou feliz com a função e pela receptividade dos colegas”, celebra.

 

Estudar, aprender, aplicar

 

A qualificação está sempre no foco da profissional. Ela se graduou em Enfermagem (2011) pela Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) – Campus Torres, tem especializações em Urgência, Emergência e Trauma, pelo Centro Universitário Cenecista de Osório (antiga Facos) – com estágio no Hospital Mãe de Deus, em Auditoria, e, atualmente, cursa pós-graduação em Gestão Hospitalar e Gestão de Pessoas, pela Uniasselvi.

Em 2019, recebeu convite trabalhar no bloco cirúrgico do Hospital Navegantes, liderando a equipe e gerenciando o setor. “Quando fui para lá, comecei a estudar mais sobre gestão e saí um pouco do foco apenas na assistência. Fiz cursos, gostei muito. Em, 2020, me matriculei na Especialização em Gestão Hospitalar”, relata. Todo esse conhecimento, aliado à experiência prática, contribuem para trabalhar com os mais de 170 profissionais estão sob sua responsabilidade.

Sobre seu percurso profissional, Caruline gosta de lembrar que a AESC faz parte sua história de vida. “A AESC foi meu primeiro emprego como enfermeira, com o Hospital Santa Luzia (em Capão da Canoa), e é meu lugar hoje, com o Hospital Nossa Senhora dos Navegantes. Aqui dei à luz meu filho Bento, que completa 3 anos em junho”, revela.

 

Esperança de reencontros após a vacina

 

No dia 20 de janeiro, Caruline foi uma das primeiras profissionais da saúde a ter acesso à imunização para a Covid-19, em Torres, por meio da Coronavac. Desde março de 2020 ela esteve empenhada na atenção direta aos pacientes com a doença. “Como eu trabalhava na UTI, tive sempre que manter distanciamento, pois meus pais têm mais idade. Ainda não podemos baixar a guarda. Tomando a vacina, a gente fica mais esperançoso de voltar a conviver e, em breve, abraçar todo mundo”, planeja.

O reconhecimento àqueles que trabalham no acolhimento e tratamento de pacientes para a contenção da pandemia é algo importante para Caruline. “A equipe do Hospital Navegantes é maravilhosa. Trabalhamos duro. Vimos colegas adoecerem, sofremos, torcemos, superamos”.

Entre seus planos, está o investimento em treinamentos para oferecer um atendimento de qualidade aos pacientes. “Para mim, o produto final de um hospital é a excelência no atendimento. Estamos lidando com vidas, e isso é muito sério. Precisamos sempre nos qualificarmos, aperfeiçoarmos nossos conhecimentos para atender da melhor forma possível nossos pacientes”, finaliza.

 

*(Comunicação AESC)


Publicado em: Saúde






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