EDUCAÇÃO AMBIENTAL – Compostagem incentiva intercâmbio entre escolas do litoral norte do RS

“Eles fazem um trabalho maravilhoso de conscientização da importância de manter e cuidar das composteiras. Têm uma que fica ativa, outra que fica em descanso e outra que já está com o adubo para ser usado nos canteiros”, descreveu a professora

24 de novembro de 2022

Na Escola Estadual de Ensino Fundamental Dom José Baréa, na comunidade de Santo Anjo da Guarda, em Três Cachoeiras, a  transformação de resíduos em adubo produz mais que hortaliças orgânicas. É um laboratório de trabalho para diversas disciplinas e recentemente se tornou o ponto alto da visita de outras escolas da região.

Foi assim no dia 20 de outubro, com alunas do curso de Magistério do Instituto de Educação Marcílio Dias, de Torres, e na quarta-feira passada, 9 de novembro, com as turmas de 7º e 8º ano da Escola Estadual de Ensino Fundamental Martimiano Ferreira Alves, da comunidade de Roça da Estância, Mampituba.

 

Projeto Compostagem

 

Acompanhados pela diretora da Martimiano, Cláudia Rosane da Silva Costa, e pelas professoras Elizandra  Alves Evaldt e Morgana Lopes de Matos Cardoso, as turmas conheceram algumas iniciativas da Escola Baréa relacionadas ao Projeto Compostagem, assessorado pelo Centro Ecológico.  Depois do café da manhã com suco e bolo orgânicos,  visitaram o Ecoponto, a estufa, os canteiros com árvores frutíferas e as leiras de compostagem.

“Eles fazem um trabalho maravilhoso de conscientização da importância de manter e cuidar das composteiras. Têm uma que fica ativa, outra que fica em descanso e outra que já está com o adubo para ser usado nos canteiros”, descreveu a professora Elizandra, lamentando que o tempo foi tão curto.

As professoras da Martimiano acharam muito interessante o ensino em tempo integral implementado na Baréa desde 2017. “Essa modalidade de estudos, onde eles têm esse tempo também para dar essa valorização da prática, porque eles praticam aquilo que eles veem na teoria. Muito importante essa parte”, ressaltou Cláudia.  Para a diretora,  esses momentos enriquecem  e encorajam as educadoras. “Nos traz essa motivação de continuar aquilo que nós estamos fazendo e que a nossa escola também já tem algum tempo que trabalha dessa forma”.

A Baréa foi convidada a retribuir a visita no próximo ano, quando poderá conhecer, entre outros trabalhos,  a agrofloresta e o uso de plantas alimentícias não convencionais (panc) na Escola Martimiano.

 

Apoio

 

A Secretaria Municipal de Educação de Mampituba fez o transporte das turmas. Os intercâmbios têm o apoio do Centro Ecológico, por meio de uma campanha internacional coordenada pela Sociedade Sueca de Proteção à Natureza (SSNC na sigla em inglês) entre setembro e novembro. A campanha tem como tema a atitude de compartilhar conhecimentos, equipamentos, objetos. Neste ano, organizações de diversos países deram destaque à compostagem, como solução para o destino de resíduos orgânicos e combate à fome.


Publicado em: Educação






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