Eficiência de lixeiras junto a orla mais uma vez é criticada na Câmara de Torres

Ambientalista manifestou-se em Tribuna Popular e vereadores também deram suas opiniões contrárias ao equipamento

Equipamento (foto) não serve para demanda para que foi comprado, conforme vereadores
26 de novembro de 2018

Na sessão ordinária da Câmara Municipal de Torres, realizada na segunda-feira, dia 19 de novembro, o assunto das lixeiras de beira de praia entrou mais uma vez em pauta. É que o ambientalista e empresário torrense Paulo França requisitou espaço na Tribuna Popular da sessão, para mais uma vez criticar os problemas causados pelo que chamou de “falta de eficácia” das lixeiras que existem em toda a orla torrense – em formato de balão, colocadas bem no início do governo da ex-prefeita Nílvia Pereira (2013/2016). França desta vez foi contundente em suas colocações ao, mais uma vez, se referir aos problemas causados pelo tamanho diminuto dos equipamentos, tamanho pequeno este que gera colocação de lixo em demasia nas lixeiras. Consequentemente, há sujeira causada nos arredores pelo espalhar destes excessos de lixo – que são levados pelo vento sempre constante à beira mar. O ambientalista acabou quase que suplicando que os vereadores (da base aliada e da oposição) pressionassem a prefeitura para que as lixeiras em formato de balão (ineficientes) fossem trocadas ainda para o veraneio.

Coro no reclame e soluções projetadas

O vereador Pardal (PRB), primeiro a se pronunciar na sessão após fala do ambientalista torrense na tribuna, também criticou as lixeiras. Para ele a cidade já necessitaria de captação bem definida de lixo separado para reciclagem – com equipamentos dividindo resíduos secos e orgânicos (dentre outras especificações). O vereador inclusive sugeriu que os recursos aprovados na Câmara como empréstimos feitos junto ao Badesul para a municipalidade torrense(no valor de R$ 6 milhões), fossem separados, em parte, para um projeto neste sentido: o de adequação da captação e descarte de lixo na cidade.
Já o vereador Jeferson dos Santos (PTB), líder do governo Carlos Souza na Câmara, usou seu espaço para advogar em nome do governo municipal e projetou soluções para o problema das lixeiras e para o uso adequado do empréstimo junto ao Badesul de R$ 6 milhões, teoricamente disponíveis para serem utilizados. Jeferson afirmou categoricamente que “vai haver a substituição das lixeiras à beira mar”. O vereador explicou que o prefeito já estaria providenciando, inclusive, a comunicação deste e de outros feitos que serão realizados nos próximos meses com os recursos do empréstimo.

Críticas são antigas e recorrentes

A questão da ineficácia das lixeiras em forma de balão que são utilizadas na orla de Torres não se trata de assunto novo. Ao contrário, o assunto têm sido recorrentes.
O vereador Marcos Klassen (MDB), por exemplo, desde o início do governo Carlos Sousa, tem usado seu espaço de tribuna (e sua página na rede social por várias vezes) para criticar o formato, a falta de recursos para captação do lixo em casos de aumento de movimento na cidade, dentre outros.
A vereadora Gisa (Progressistas) vem reclamando das lixeiras desde a legislatura passada (2013/2016). Ela, inclusive, reclamara sobre a falta de utilização de lixeiras intactas que estariam paradas em depósitos da prefeitura, no mesmo momento em que as em uso estavam depredadas.


Publicado em: Política






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