Deste à tarde desta sexta-feira, dia 5 de julho, o Ginásio Municipal do Parque do Balonismo, em Torres, está servindo de abrigo para moradores de rua da cidade de Torres para que passem as noites no local, evitando passarem o frio por conta das baixas temperaturas que estão fazendo e são projetadas para ainda diminuírem nos próximos dias. A iniciativa foi da 1ª Dama do Município, Suzi Sousa e está sendo gerenciada pela secretaria de Ação Social da Prefeitura Municipal.
O local foi preparado para que colchões sejam disponibilizados como leito para os cidadãos que optarem por aceitar a ajuda municipal. E várias entidades que trabalham de forma sistêmica na ajuda de pessoas em vulnerabilidade estão trabalhando de forma centralizada no mesmo ginásio, oferecendo refeições em rodízio e recebendo donativos doados por entidades ou cidadãos individuais de Torres, além de abordarem moradores de rua convidando-os a irem passar a noite no abrigo formado no espaço público disponibilizado pela prefeitura.
O prefeito Carlos Souza, junto com a 1ª Dama Suzi e a filha Pâmela estiveram pessoalmente no início da noite desta sexta-feira para assistir o recebimento dos abrigados no 1º dia de funcionamento do abrigo e agradeceu os voluntários que lá estavam na hora para apoiar a ação assistencial sazonal.
A seguir foi servida uma sopa aos cidadãos que já estavam no ginásio por aceitarem a ajuda.
Eles vão receber cobertores e roupas quentes para dormirem sem sentir frio no espaço que está servindo de abrigo
Dificuldade de convencimento várias recuperações
Conforme s secretária de Ação Social de Torres, Neusa Dias de Araújo Carlos, atualmente, na cidade de Torres são 48 pessoas que são atendidas pela pasta e que foram abordadas por serem moradores de rua. Destas 48, somente 12 estão efetivamente morando na rua. E alguns ainda preferem dormir onde consumam ao invés de aceitarem a ajuda nestas noites mais frias. Os outros 36 não moram mais na rua. Eles já conseguiram emprego e alugam peças para habitar que são pagas com seu esforço, mas ainda são atendidos pela secretaria de Ação Social para que não voltem a optar por morar na rua, para evitar uma espécie de recaída dos cidadãos, uma forma de acompanhamento.