Fechamento da janela para troca de partidos mudou configuração da Câmara de Vereadores de Torres

MDB, que elegeu 4 vereadores em 2016, perdeu todas as cadeiras. Progressistas passa para 5 representantes e Câmara recebe três novas siglas com a troca de cadeiras

13 de abril de 2020

Mesmo em meio à pandemia de Coronavírus, a vida continua.  E os prazos de preparação legal para que ocorram as eleições de outubro próximo se mantiveram. Um deles era o da abertura da janela de 30 dias para que políticos municipais (vereadores, prefeitos e outros) pudessem trocar de partido. Nesta última sexta-feira, dia 3 de abril, encerrou-se o prazo legal.As Câmaras de vereadores de várias cidades acabaram tendo várias trocas de partidos por parte dos políticos que a ocupam… e em Torres também.

Na Câmara Municipal de Torres, A FOLHA já havia comunicado a maioria das trocas.  Mas nesta última semana ocorreu ainda a saída do vereador Gibraltar Vidal, o Gimi, do MDB, para entrar no partido Progressistas. E o vereador Ernando Elias da Silveira formalizou (como já havia adiantado ainda em 2019) sua saída do partido Rede Sustentabilidade e a entrada no PSL (Partido Social Liberal).

Nas eleições de 2016 foram eleitos os 13 vereadores que estão no poder na Câmara Municipal de Torres. À Época, a maior bancada na Câmara foi formada pelo MDB (ex- PMDB), com quatro vereadores. Depois vinha o Progressistas (ex- PP), com três vereadores; depois o PDT com dois, seguido pelos partidos que possuíam somente um representante: Republicano, PT, PTB e Rede…. mas essa configuração mudou (e muito!).

MDB passou de quatro para nenhum representante

Com as mudanças feitas já desde o ano passado e retrasado (uma delas a expulsão do vereador Rogerinho do PDT – que ingressou no Partido Progressistas), a Câmara ficou com a seguinte nominata: O Progressistas têm cinco representantes: Fábio da Rosa – eleito em 2016, Valdemar Bresolin – também eleito em 2016, Rogerinho – que foi eleito pelo PDT; Jacques – eleito pelo MDB em 2016 e Gimi – eleito pelo MDB em 2016. O segundo partido com mais representantes é o PDT, com dois: Dê Goulart, eleito em 2016 pela sigla e Tubarão – eleito pelo MDB em 2016. Depois vem uma lista grande de partidos com um representante. PTB – com Jeferson – eleito em 2016 pela sigla; Republicanos, com Pardal – eleito pela sigla em 2016; PT, com Zete – eleita em 2016 pela mesma sigla; PSD, com Gisa Webber – eleita pelo Progressistas em 2016; PSB, com Marcos Klassen – eleito pelo MDB em 2016; e PSL, com Ernando Elias – eleito pela Rede em 2016.

A grande mudança foi no MDB. Sempre detentor das maiores bancadas nas últimas legislaturas, iniciou a atual mantendo a liderança, com quatro vereadores eleitos no pleito de 2016. Pois este mesmo MDB, com o anúncio da saída de Gimi na semana passada, passou a NÃO TER BANCADA na Câmara, mesmo tendo eleito quatro nomes na última eleição.

Por outro lado, agremiações que não tinham nenhuma representatividade na Casa Legislativa torrense através de políticos com mandato, acabaram ganhando cadeiras e bancada na Câmara. É o caso do Partido Socialista Brasileiro (PSB) – com Marcos; do Partido Social Democrata (PSD), com Gisa e o caso do partido que elegeu o atual presidente da República Jair Bolsonaro, o Partido Social Liberal (PSL) –  que agora tem o vereador Ernando Elias.  São três novas bancadas de agremiações com espaço na Câmara, mesmo estas não tendo elegido representantes em 2016.

 

 


Publicado em: Política






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