Na tarde dessa última terça-feira (10 de outubro), representantes da Secretaria do Meio Ambiente e Urbanismo, Secretaria de Desenvolvimento Rural e Pesca, Secretaria de Saúde, Secretaria de Obras e Serviços Públicos, APA, PATRAM, ICMBio, Corpo de Bombeiros, Colônia de Pescadores, Inspetoria Veterinária e do GEMARS se reuniram para discutir os planos de ações de atendimento aos encalhes de animais marinhos, especialmente dos pinípedes (lobos e leões marinhos). Seguindo orientações do Estado, as tratativas locais avançam para obtenção de eficiência nas ações de atendimento e enterros de carcaças de animais que aparecerem na costa, e que potencialmente estejam contaminadas pela Influenza Aviária.
Conforme a secretária da SMAURB, Fernanda Brocca, e o diretor de Desenvolvimento Sustentável, Rodrigo De Rose da Silva, a ideia é estabelecer critérios e fluxos locais dos setores envolvidos visando a minimização de riscos aos agentes envolvidos nestes atendimentos, e consequentemente conter a disseminação da doença nos ambientes e outros grupos animais.
A Secretaria de Obras e Serviços Públicos, onde ocorreu a reunião, será o setor operacional frente às ações de enterros, e, para isto está previsto o treinamento e orientações das equipes pelos órgãos sanitários. “É importante agirmos com visões e empenho multisetorial para que os resultados sejam atingidos”, finaliza Rodrigo.
Ao final do dia de ontem foi publicada uma Nota Técnica pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Desenvolvimento Sustentável e Irrigação – SEAPI – Departamento de Vigilância e Defesa Animal e Defesa Sanitária Animal – DDA contendo as principais orientações e diretrizes para guiar os municípios e a comunidade em geral.
As principais orientações à comunidade estão listadas abaixo:
- Recomenda-se evitar a entrada do público em geral aos locais conhecidos de concentração de mamíferos marinhos (lobos ou leões marinhos) ou de aves migratórias. Mamíferos marinhos nas praias causam interesse na população local;
- Não se aproximar, alimentar ou tocar em animais silvestres;
- Se encontrar animais aparentemente feridos ou doentes, NÃO se aproximar nem tentar levantá-los ou socorrê-los. Comunicar o Serviço Veterinário Oficial (whatsapp 51 – 98445 2033) ou a PATRAM;
- Não se aproximar de animais mortos. Comunicar Serviço Veterinário Oficial (whatsapp 51 – 98445 2033) ou a PATRAM;
- Prevenir o contato de animais domésticos (exemplo: cães e gatos) com animais silvestres evitando a circulação destes na beira da praia;
- Em caso de contato com animais marinhos suspeitos ou com carcaças, intensificar medidas de desinfecção e atentar para o aparecimento de sintomas respiratórios nos próximos 10 dias. Em caso de suspeita, procurar atendimento médico na UPA mais próxima e informar sobre o histórico de exposição prévia.