Mangará da região de Torres: do anonimato à estrela de espaço vegano em Gramado

O umbigo da bananeira, chamado de mangará, saiu do anonimato para ser a estrela da Estação Vegana na 10ª edição da Confraria SG, evento culinário para mais de 2 mil pessoas  na tarde de sábado, 26 de março, em Gramado.

30 de março de 2022

O umbigo da bananeira, chamado de mangará, saiu do anonimato para ser a estrela da Estação Vegana na 10ª edição da Confraria SG, evento culinário para mais de 2 mil pessoas  na tarde de sábado, 26 de março, em Gramado. “Foi um sucesso. Várias pessoas vinham me perguntar o que era mangará, outras faziam de conta que já sabiam, dizendo: isso é cebola, é berinjela, é palmito, é cogumelo – tinha várias opiniões. Ninguém disse que era mangará. E aí, quando sabiam, tiravam fotos e pediam mais comentários”, relatou a nutricionista Irany Arteche, responsável pelo espaço vegano.

A praticidade foi o que mais pesou para a especialista em plantas alimentícias não convencionais optar pelo ingrediente. Como a proposta era servir preparações diferentes para uma quantidade estimada de 300 pessoas, Irany levou uma caponata e moqueca de mangará da região de Torres.

A sobremesa, que no início era panqueca de fermentação natural com queijo, banana, doce de leite e amêndoa, ganhou uma versão simplificada de banana cortada pela metade com doce de leite por cima. Mesmo assim havia fila para experimentar, conforme relato de Nelson Bellé, da equipe do Centro Ecológico.

Para ampliar o efeito visual, Irany recorreu aos pratos de folha de bananeira confeccionados pelo biólogo Sidilon Mendes. “Embora a embalagem fosse de papel, a folha de bananeira traz um impacto maior nela. Ela tem uma repercussão melhor”.


Publicado em: Meio Ambiente






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