No domingo (dia 15 de agosto), aconteceu em Torres uma manifestação pública feita por familiares, amigos e simpatizantes para pedir que a justiça seja feita no julgamento dos culpados pelo assassinato do motorista de aplicativo Paulo Ricardo de Marins Cunha. Ele foi assassinado a tiros no dia 20 de julho passado, quando dirigia um veículo Sandero que utilizava para trabalhar para um aplicativo de locomoção – o qual foi encontrado capotado em São João do Sul (SC).
Conforme informou para A FOLHA uma parente da vítima, a família organizou a manifestação para, além de buscar a justiça, também realizar agradecimentos aos órgãos públicos envolvidos neste triste caso de violência. E, afinal, o ato visa mostrar que o grupo vai trabalhar para que a sentença dos culpados seja justa (conforme suas avaliações).
Houve uma carreata e uma manifestação com cartazes (com palavras de ordem sobre o acontecido e pedidos de justiça). O movimento saiu do Posto SIM, na Avenida Castelo Branco e se encaminhou na direção do cemitério onde o corpo foi sepultado. No ato, os manifestantes agradeciam publicamente a Brigada Militar de Torres, a Polícia Civil de Santa Rosa do Sul, dentre outros.
A parenta do jovem que foi assassinado também pediu para que, em nome da família, esclarecesse que a vítima d não tinha passagem nenhuma na polícia (como teria informado outro jornal da região). E que a família de Paulo Ricardo também pede para que qualquer história que de alguma forma deprecie a imagem do parente falecido não seja levada em conta.
Para os familiares e amigos, foi um assassinato sem motivos aparentes e que se transformou em uma tragédia familiar. Agora, eles querem um julgamento justo.