Mesa Diretora da Câmara oficia Ministério Público sobre licitação da Rodoviária de Torres

Presidente da Casa torrense, Vereador Gimi, também utilizou seu espaço na tribuna para criticar a postura do DAER perante a atual falta de ponto da Rodoviária.

Presidente da Câmara de Torres, Gimi Vidal
6 de novembro de 2021

Na Sessão da Câmara dos Vereadores de Torres, realizada na quarta-feira (3 de novembro), em seu espaço de tribuna na reunião ordinária, o presidente da Casa Legislativa, vereador Gibraltar Vidal, o Gimi (PP) mais uma vez criticou de forma contundente a atitude do Departamento Autônomo de Estradas e Rodagens (Daer/RS) perante a troca de concessão de titularidade da Rodoviária de Torres.

Na mesma semana, o diretor do DAER esteve na Casa Legisltativa para dar suas explicações sobre os questionamentos referentes a rodoviária em Torres. Para Gimi, a atitude do gestor da autarquia na reunião se mostrou arrogante e de despreocupação com o impacto atual que os usuários locais e os turistas que visitam Torres estão tendo – por conta de não haver um ponto fixo para a Estação Rodoviária local, assim como a falta iminente do equipamento para a temporada de verão (que se aproxima).

O diretor do Daer teria sugerido (conforme o presidente da Câmara) que fosse acionado o Ministério Público para regular as questões que não estavam bem aceitas pela sociedade torrense, caso os representantes do povo (Poder Legislativo) assim o achasse. E em cima desta afirmação, para Gimi arrogante e prepotente, a Câmara oficiou o Ministério Público para que seja avaliada pela promotoria a possibilidade de rever o processo oriundo de uma licitação, que – conforme a justificativa da Câmara, que consta no corpo do próprio ofício emitido à Promotoria de Justiça – teve muitas regras quebradas.

 

Local desapropriado e desfalque em plena temporada

 

No depoimento, o presidente da Câmara de Torresdisse mais uma vez que regras da própria licitação não teriam sido cumpridas. Ele citou um exemplo onde a empresa interessada deveria apresentar no certame a planta do local já no ponto escolhido, assim como apresentar, também, documentado em projeto, os equipamentos necessários demandados no edital, como banheiros, fraldário, dentre outros… o que não teria acontecido.

Gimi também, mais uma vez, criticou os locais que estariam atualmente sendo sinalizados como os mais prováveis a serem utilizados para o novo terminal rodoviário em Torres: na Estrada do Mar e na Avenida Castelo Branco. Ele criticou as duas alternativas, alegando falta de condições de tráfico coerentes com uma Estação Rodoviária que recebe ônibus de várias localidades, diuturnamente, citando os engarrafamentos atuais na Estrada do Mar (esquina com a Avenida Castelo Branco) que seriam entrave para passageiros e para ônibus. Já sobre o possível ponto próximo a rótula da Ulbra (na Av. Castelo Branco), para ele não assimilaria a fila de ônibus indo e vindo no entorno do novo ponto.

A seguir, o vereador (e chefe da Casa Legislativa torrense em 2021) lembrou também que uma Estação Rodoviária para um lugar de Turismo – como Torres – deve ser tratada como um dos principais equipamentos para a cidade. Lembrou que o destino turístico Torres está em uma situação critica por estar adentrando a temporada de veraneio desfalcado da rodoviária. E finalmente lamentou a falta de importância que o DAER deu a este fato, mais uma vez reclamando que o governo do Estado do RS continua tratando as cidades do Litoral Norte como balneários de moradores da cidade grande, que vêm passar o verão em suas casas, sem dar importância aos milhares de moradores de Torres e a vocação da cidade de sobreviver das atividades do turismo.


Publicado em: Política






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