Na Câmara dos Vereadores, Secretária de Torres faz defesa contra acusações ao governo Carlos

Clarice Brovedan (foto) de certa forma desmentiu duas acusações e explicou a legalidade de acusação pessoal a ela por ter familiar envolvido

29 de abril de 2019

A última sessão da Câmara de Vereadores de Torres, realizada na segunda-feira, dia 22 de abril, acabou recebendo público expressivo.  Dentre as pessoas que costumam assistir as reuniões estavam presentes também  secretários municipais, o prefeito Carlos Souza e a procuradora do município. É que na Tribuna Popular da sessão estava programado o pronunciamento da secretária de Fazenda municipal, Clarice Brovedan, que pediu palavra na Casa Legislativa para responder denúncias contra o governo, principalmente sobre questão que envolveria a sua família em contratações da prefeitura de Torres.

Na tribuna, a secretária falou sobre três acusações, dando sua versão acerca de cada uma delas: 1 – Contratação de assessoria para Balonismo em 2018 com pagamento antecipado, questionado pela vereadora Gisa Webber (Progressistas); 2 – valores pagos pelo show do artista Lucas Lucco em 2018, questionado pela mesma vereadora; 3- contratação de compra de combustíveis por posto que fosse de familiar da secretária Clarice, questionado pelo vereador Pardal (PRB).

Parcela de pagamento foi colocada como valor total na denúncia 

“Muita gente vem aqui nesta tribuna falar coisas que não são verdade e venho aqui exercer meu direito de falar a realidade”, afirmou Clarice no início de seu pronunciamento. Sobre a assessoria contratada para o Festival de Balonismo de 2018 e denunciada como paga em fevereiro de 2018 (antes da edição do Balonismo no ano passado), a secretária municipal de Fazenda afirmou que o que ocorrido  em fevereiro (antes do festival) foi a contratação da empresa, e não o pagamento. Ela explicou que é necessário isto ser feito para que sejam cumpridos os trâmites burocráticos do orçamento. O pagamento efetivo foi feito, conforme Clarice, nos meses de abril e de maio. “Não entendo por que as pessoas que falam isto sobre a prefeitura não vão à secretaria falar com os servidores da pasta, que são pessoas concursadas e que da confiança dos munícipes ”, sugeriu a secretária.

Sobre o show de Lucas Lucco, Clarice até ironizou sobre a competência pessoal das pessoas que investigaram os valores dos shows. É que a denuncia foi de que haveria contratações até de R$ R$ 39 mil pelo show que a prefeitura de Torres pagou quase R$ 150 mil, mas a secretária afirmou que este valor (R$ 39 mil) seria de parcelas. E que o show – contratado por prefeitura de Minas Gerais  – foi por três parcelas de R$ 39 mil, que somadas chegam a quase R$ 120 mil.

‘Compra de combustível é legal’ (embora tenha familiares envolvidos)

Sobre a acusação acerca da contratação de combustíveis por familiares da secretária, Clarice, na tribuna da Câmara torrense, defendeu que o processo foi feito com alta proficuidade, incluindo inclusive 12 postos no levantamento inicial e, a seguir, a licitação dos postos (com o envio do edital para todos eles). Seguindo, ela disse que a licitação ocorreu  entre os três postos e que  a seguir houve o certame com a nomeação do posto.

Clarice assumiu que o Posto em questão é de um familiar seu (de um Cunhado), mas que o estabelecimento comercial já havia participado e ganhado alguns processos licitatórios em Torres antes dela (Clarice) ser secretária.  A executiva da prefeitura, ainda em  resposta na tribuna, lembrou que em 2011 – época de governo municipal do MDB – não teria havido sequer processo licitatório, sugerindo que este caso, sim, que deveria ser questionado.

“Peço que as pessoas que querem nos acusar vão a prefeitura para pedir informações antes de questionar as coisas, como fazem alguns vereadores da Casa”, encerrou sua fala a secretár


Publicado em: Política






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