Na Câmara, representante do Simers esclarece aos vereadores características do plantão médico em Torres

Vice Presidente da entidade também alertou sobre risco de falta de plantonistas em março, por conta da troca de empresa que contrata e escala os profissionais em Torres

28 de fevereiro de 2022

Participou da tribuna popular da sessão da Câmara de Vereadores de Torres de segunda-feira (21 de fevereiro), o vice-presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Marcelo Matias. Ele foi à casa legislativa torrense para explanar aos vereadores sobre as características dos plantões médicos no Pronto Atendimento 24h.

Matias explicou que é natural haver períodos de descanso para médicos durante a madrugada nos plantões. E que isto ocorre para que o profissional (médico) tenha condições de oferecer o melhor de si aos pacientes. “É uma questão de segurança para a população que vai ter saúde de qualidade”, elucidou Matias. A explicação por conta de denúncias, sobre pessoas terem visto médicos “cochilando” no prédio onde funciona o Pronto Atendimento de Torres – e o sindicalista disse que isto é feito de forma legal e planejada. Ele explicou, ainda, que muitas vezes os médicos acabam sendo acordados em seu descanso para que atendam emergências, mesmo em seus horários de folga no plantão, e que atendem o chamamento.

Depois do pronunciamento na tribuna do parlamento de Torres, alguns vereadores fizeram questionamentos. E a resposta unificada do vice-presidente Marcelo Matias foi a necessidade de melhores condições de trabalho e remuneração adequada em Torres, para manter e garantir a oferta de médicos no Município. Ele lembrou as cidades de Santa Cruz do Sul e Santa Rosa que não possuem dificuldades com os médicos, porque aprovaram plano de carreira da categoria que trabalha para o setor público.

Escalas e remuneração em analise

No final da tribuna, o representante do Simers alertou para a possibilidade do agendamento prévio, na escala dos médicos de plantão em Torres no Pronto Atendimento, ficar em dificuldades, já que está havendo mudança de empresa terceirizada que contrata os médicos. Ele informou que, faltando menos de 10 dias para iniciar março, ainda não ter sido ainda disponibilizada a escala para os profissionais, geralmente feita em no máximo com duas semanas de antecedência.  Matias também disse que os valores pagos oferecidos aos plantonistas (médicos) estariam sendo menores do que os de 2021, o que para ele também pode ameaçar o preenchimento das escalas e postos a partir de março.

A médica torrense Gabriela Schuster esteve acompanhando o pronunciamento do colega do sindicato médico na sessão da Câmara.

 


Publicado em: Política






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