Comitês de campanha em Torres mostram predominãncia do PT

20 de agosto de 2010

 

Candidata torrense Ní­lvia se beneficia com os vários diretórios  

 

No iní­cio da reta final para a eleição do iní­cio de outubro próximo, também em cidades como Torres as mobilização acontecem, mesmo que a eleição seja para cargos que serão exercidos fora dos municí­pios. E a força do partido que atualmente ocupa a cabeça da chapa do governo federal mostra também que o poder acaba intervindo na capacidade financeira e de mobilização em campanhas para a reeleição de chapas ou para a reeleição de novas chapas.    

 

O Partido dos Trabalhadores, o PT, somente em Torres atualmente possui já nada menos que cinco comitês de campanha para os nomes de seu cardápio de candidaturas. Na semana que passou abriram oficialmente dois deles: Comitê de Dilma Rouseff, candidata í  Presidência do Brasil pelo partido, tendo como vice na mesma chapa o peemedebista Michel Temer, e o Comitê chamado de Central do PT, que abriu para que qualquer candidato do Estado possa deixar seu material de campanha para Assembléia Legislativa ou para o Congresso Nacional; e para principalmente trabalhar as candidaturas para o Senado do PT, representada pelo candidato Paulo Pain, e trabalhar de forma integral, com todas as correntes internas do PT, pela candidatura da chapa para o governo do RS encabeçada pelo candidato Tarso Gero, levando de vice na chapa o representante do PSB Beto Grill.    

Já havia sido aberto o comitê da candidata torrense para a Assembléia Legislativa gaúcha Ní­lvia Pinto Pereira, o comitê dos candidatos da corrente interna do partido chamada de DS (Democracia Socialista) e o comitê de outra corrente interna do PT que é chamada de PT Amplo.

 

   

PSDB e coligados em um único ponto, por enquanto

 

 

Também abriu na última semana o comitê em Torres das candidaturas do PSDB e dos partidos coligados, no Estado e no Brasil. Neste caso, um único local procurará centralizar as campanhas de José Serra (PSDB) e seu vice de chapa índio da Costa (DEM); trabalhar pela chapa de Yeda Crusius (PMDB) e Berfran Rosado (PPS) para a reeleição da atual governadora ao Piratini; pela cabeça de chapa e candidata a uma vaga ao senado e ex-colunista do grupo RBS Ana Amália Lemos (PP); e, enfim, trabalhar em prol de todos os nomes do cardápio de todas as coligaçíµes í s vagas na Assembléia Legislativa do RS e í  Câmara Federal nas eleiçíµes que se aproximam.    

Ficou visí­vel a força do Partido Progressista (PP) em Torres. Embora o comitê seja do PSDB, a maioria dos polí­ticos da cidade que lá compareceram eram do PP de Torres. Nos discursos, a predominância de nomes do PP ilustres da cidade ficou evidente, assim como ficou evidente também a pouca presença de í­cones do PSDB local na abertura de seu próprio comitê.  

 

 

 

   

Abertura de voto para Dilma

 

 

       

Uma das atraçíµes das várias aberturas de comitês na cidade foi a assunção da parceria legitimada pelas executivas nacionais entre o PMDB e o PT mostrada na abertura do comitê de Dilma Rouseff, que reuniu membros do PT, PMDB, PDT, PSB, PC do B e PRB. Aqui na cidade, os dois partidos (PMDB e PT) se mostraram adversários ferrenhos nos embates í s vagas municiais executivas e legislativas anteriores. Mas a formalização nacional da coligação das duas siglas acabou unindo í­cones dos dois partidos em Torres em um mesmo palanque: PT e PMDB de Torres participaram ativamente da solenidade de inauguração do Comitê de Dilma e se chamaram de companheiros na parceria de outrora adversários de Torres, agora unidos em prol de uma união nacional pelo mesmo nome para a Cadeira Maior do Brasil

 O prefeito de Torres João Alberto Cardoso em seu discurso abriu seu voto publicamente para Dilma Rouseff para presidente, quando foi aplaudido e gerou um momento de emoção da solenidade. Após a abertura, os partidos coligados misturaram suas bandeiras para registrar a união.  


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