Edifí­cio de 30 andares passa por audiência Publica provando que não causa impactos ambientais maiores para a cidade

20 de agosto de 2010

 

 

Uma audiência pública com muitas pessoas presentes, dentre elas empresários da construção civil, do ramo imobiliário, do comércio, assim como alguns ambientalistas , todos de Torres, acabou sacramentando positivamente o principal rito de passagem que uma edificação teria de passar para receber o habite-se para moradia. A empresa Hidro Ambiental, também aqui de Torres, com muita competência e detalhamento técnico, apresentou o Estudo de Impacto Ambiental e de vizinhança de um prédio de 29 andares construí­do pela ígil Construtora e Incorporadora, também de Torres, e acabou demonstrando que não existem impactos maiores com a construção do prédio na cidade nem no bairro onde se localiza. Gráficos apresentados na explanação, ao contrário, demonstraram que os impactos positivos são grandes e poucos são os negativos.    

Conforme manda a Audiência Pública, pessoas simples ou representantes de entidades podiam questionar algum impacto que eventualmente não teria sido apresentado, o que não houve. Somente uma diretora da ONG Onda Verde entreviu e pediu a fala mostrado sua preocupação com o futuro, sugerindo que outros vários prédios iguais poderiam ser construí­dos e que a estrutura da cidade poderia não responder bem a eventuais exageros. Mesmo esta demanda da ambientalista, de certa forma quanto ao futuro da cidade, foi provada que é de difí­cil acontecimento. Os técnicos em meio ambiente da empresa provaram que a cidade ainda está muito bem preparada para crescimentos maiores.  

O mesmo prédio, que está localizado na Avenida Benjamin Constante, próximo ao SESC, foi embargado pelo MP Estadual em 2009. Na época, o promotor da comarca Viní­cius de Melo Lima insistiu na ação contra os empreendedores, mesmo em segunda instância, após não ser aceita pelo juiz também de Torres.  

 

O Tribunal de Justiça do Estado, então, aceitou a denúncia e o prédio foi embargado, gerando prejuí­zos financeiros ao empreendedor e a compradores, assim como prejuí­zos de imagem í  empresa.  Na fundamentação do promotor há época, um estudo mostrava impactos visuais do prédio que foram desmentidos com fotos via satélite e gráficos georeferenciados na audiência Pública de Terça-feira (17).  

 

 

A prefeitura de Torres também foi ví­tima da mesma representação do promotor Torrense Vinicius de Melo Lima. A ação, também ganha em segunda instância, proí­be até hoje que a municipalidade conceda alvarás de construção para prédios que possuem mais de dez andares, sem a apresentação formal de Estudos de Impacto Ambiental e de Vizinhança.    

 Mesmo sem maiores impactos, a construtora ígil encaminhará recursos de em torno de R$ 280 mil, por conta das chamadas compensaçíµes ambientais que serão utilizados em princí­pio para a revitalização do Parque da Guarita, dentre outras atividades ambientais e sociais da cidade.


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