Falcratuas de tudo quanto élado

17 de setembro de 2010

Falcratuas de tudo quanto é lado

 

   

A ministra da Casa Civil, braço direito da candidata Dilma (PT), pediu demissão pelo envolvimento de seu nome em denúncias veiculadas na Revista Veja. A cada dia o processo é mais aprofundado e mais falcratuas aparecem, além do nepotismo, eu diria, então, um nepotismo nas falcratuas, esta é expressão certa… E a revista Veja anuncia que mais acusaçíµes serão divulgadas na publicação da edição deste final de semana.  

 A ministra que pediu demissão por seu gabinete estar envolvido em esquemas nebulosos e que envolvem corrupção,  culpa e imprensa de fazer a arruaça, mas não leva em conta que o mesmo seu PT e de Dilma, aqui no sul, colocou militantes na frente da casa da governadora do Estado Yeda crusius acompanhados de coitados professores, levados lá no estilo rumo da boiada, para acusar a governadora de comprar uma casa abaixo do preço de mercado. Será que os bilhíµes que estão rolando lá em Brasí­lia são menos importantes que a diferença entre o preço que a governadora pagou aqui e o preço que a  bancada o PT na assembléia queriam que fosse?  

Não, e não mesmo… Deve se apurar tudo e prender os ladríµes de Brasí­lia, seja lá quem for. E a candidata Dilma deve cuidar da vida pregressa de seus ministros quando os contratar no governo do paí­s caso seja eleita, porque parece que as pessoas próximas a Dilma não são boa gente…

 

   

PMDB está em cima do muro para o governo do RS

   

A opção de Michel Temer e seus súditos do PMDB nacional em não apoiar a candidatura própria para presidente do partido e colocar (e ganhar no grito) o seu nome para ser vice na chapa da candidata petista Dilma Rousseff acabou dividindo o PMDB gaúcho, e parece que o PMDB de todo o Brasil, menos no Rio, onde o candidato de Lula é peemedebista e deve vencer a reeleição no primeiro turno. O resultado da confusão gerou uma confusão maior ainda aqui do Estado e a candidatura de José   Fogaça só tem caí­do nas pesquisas, dando chance da candidatura de Tarso Genro Vencer no 1 º turno.  

A ligação do PMDB com o PDT aqui no Estado também só está servindo Pra Inglês Ver. Pra mim o PDT só se uniu com Fogaça para receber de lambuja a prefeitura de Porto Alegre, pois está fugindo da campanha de Fogaça como o diabo da cruz, pelo menos aqui no Litoral Norte.  

E o PMDB acabou tendo de receber a árdua missão para resolver estas duas questíµes que são tenebrosas.   Tem de convencer seus militantes a votar no PT nacionalmente, coisa que aqui no sul é o mesmo que pedir para gremista vestir a camisa colorada e gritar no gol rubro em Grenal; e convencer seus militantes que o PDT está junto na campanha de Fogaça e Rigotto, quando os militantes pedetistas sequer aparecem para segurar uma bandeirinha, e muitos por aí­ já militam a candidatura de Tarso. Difí­cil, não. E querem ganhar a eleição…

 

   

PSDB está sozinho…

   

Outra coisa que se vê é o abandono total dos coligados da candidatura de Yeda quando se fala de campanha para governador do RS. A atual governadora, além de ter de militar sozinha com seu partido, que é nanico no RS, ainda tem que engolir rolos que estouram na sua frente envolvendo justamente partidos que a abandonaram antes da campanha ou que agora, mesmo estando coligados não levantam uma bandeirinha sequer. O esquema do DETRAN envolveu na veia o PP. E agora no Banrisul, sabe-se que o ex-presidente era protegido de um peemedebista histórico no RS. Durma-se com uma barulheira destas. Mas quem tem que dormir e escolheu os amigos foi a candidata Yeda…

 

   

Candidaturas distritais

   

Mesmo sem a reforma polí­tica, onde uma das modificaçíµes sugeridas por algumas correntes é a implantação do Voto Distrital, que sugere que candidaturas ao legislativo seriam escolhidas por região, existe vários movimentos para fazer isto de fato, mesmo que de direito uma pessoa do litoral possa votar em um candidato da Fronteira noroeste que nunca tomou banho de mar… Uma cidade do RS já assumiu isto institucionalmente, tentando apoiar candidatos ligados a ela e a região dela e tentar colocar poeira no caminho dos votos pára-quedistas ou Voto Copa do Mudo, como apelidam alguns.  

Mas o voto distrital de fato deve levar em conta antes de qualquer coisa as açíµes ou promessas dos candidatos referentes í  região. Tem candidato í  deputado federal e estadual que fez muuuuuuuuuuuito por Torres e pelo Litoral, tanto em açíµes executivas, quando em açíµes legislativas. E tem candidatos que são do litoral, e que se imagina que não querem chegar í  assembléia para participar do debate do já aprovado antecipadamente reajuste do judiciário, que sempre passa, independente da bancada, ou da implantação ou não da meritocracia, que enquanto o CPERGS cantar de galo na polí­tica pelos milhíµes de votos que representa nunca passará…. Espera-se que um candidato baseado no Litoral atue, por exemplo, para lutar por verbas de turismo para a região, lutar para colocar o Litoral Norte como um dos pólos de atração turí­stica no Ministério do Turismo; lutar para que se construa a interpraias para desafogar o tráfico de logí­stica no veraneio; para conseguir equipamentos turí­sticos para as estradas e cidades turí­sticas, dentre outras. Além de construir projetos de lei que modifiquem regras locais no sentido desenvolvimentista e cultural, missão importante de um legislador.

 Candidatura distrital é votar em quem pensa e faz pelo distrito. Existem deputados que emendaram vários projetos para cá, assim como existem muitos deputados que não. Vamos investigar…    

 

 

Vou subir na árvore

 

 

   

 

O Conselho do Meio Ambiente de Torres aprovou a derrubada da centenária Seringueira (mesmo falsa) que está na Avenida Silva Jardim antes de ali ser sequer rua, acho. As justificativas do conselho são tecnicamente convincentes, pois dizem que seringueira é uma árvore exótica e que suas raí­zes estão danificando a tubulação de água e esgoto subterrâneos.   í‰ tecnicamente convincente referente ao meio ambiente e í  engenharia…, mesmo que para o meu conceito não seja convincente nem quanto a estes quesitos. Mas não é nada convincente referente ao conceito turí­stico da cidade e í  caracterí­stica de Torres de não ter árvores frondosas pela cidade, uma falta que faz falta para qualquer lugar. Deveria ser consultado o Conselho de Turismo e de Cultura para tal. E duvido que os cidadãos torrenses não se rebelem contra a arrancada daquela árvore, pois já faz parte da história da cidade.  

Acho também que este negócio de plantas exóticas é racismo ambiental, e sou contra qualquer racismo. Qual o problema de termos árvores de outras origens plantadas em nossa cidade? Fica até mais charmoso… Os mais bonitos locais do mundo possuem árvores de todas as localidades. Muito radicalismo e ditadura essa estória de Planta Exótica.

 Vou subir na árvore para que não seja arrancada.      


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