Ironia

27 de maio de 2010

Chove há uma semana. Difí­cil… Talvez tendo um carro na porta… Tudo em casa resolvido… O de sempre…  

Dinheiro no banco e tudo.  

O mais importante: Um amor prá dar tchau na porta,  

E um beijo de Oi na volta.    

Na  TV nada tem sentido.  

í‰ chuva e chuva!!!  

Semana inteira semana inteira…  

Contra a solidão não adianta guarda-chuvas, eu já te disse isto.  

Eu já te disse isto  

Eu já te disse aquilo,  

Não disse nada,  

Não disse nada.  

Não sei bem dizer… Nada!  

Por que não me ensinastes como se vive sem ti?  

Se eu tivesse dentes novos (Oi, Claúdia) encomendaria um sorriso cí­nico. Cí­nico não!!! Irí´nico. Isso, irí´nico!  

Não é só criticar, não. Não é isso.  

í‰ saber que todo mundo é doido.  

E como modificar?  

í‰ um processo civilizatório metido-a civilizador-e-talvez bem    

intencionado-que nos levou ao desequilí­brio-e-desequilibra tudo, tudo    

mesmo.  

E, não se sabe se tem saí­da.  

Lembras dos dinossauros? Tiveram saí­da?  

Vou passear de bicicleta ou fazer uma sopa (das boas!).  

Assim não incomodo ninguém.  

E meu amor, meus sonhos de amor?  

Escorrendo como a areia da praia de Torres por entre meus dedos.  

Dedos são pedaços de mim.  

Leitores são pedaços de mim.      

A vida é o que é.  

Por que que a vida é assim?

 


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