Onde e como plugar? Economia e segurança estão em jogo

28 de agosto de 2010

A nova padronização dos plugues e tomadas brasileiros está fazendo três anos. E desde que foi institucionalizada pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas),   em agosto de   de 2007, causou muita irritação entre os comerciantes e consumidores, principalmente pelo custo que viria a acarretar para as novas adaptaçíµes. E mesmo depois de tanto tempo a chiadeira ainda ecoa pelas ruas de Torres e ainda também é possí­vel encontrar alguns desavisados vendendo plugues no formato antigo.   Assim como ainda é normal cruzar com   consumidores procurando pelos antigos padríµes. Há aqueles que ainda nem ouviram falar a respeito e os que ouviram e não deram a menor bola.    

Todos os dias aparecem nas lojas de   ferragens e se espantam com a novidade, já nem   tão nova assim. Dizem até que existe   uma multa para aqueles que ainda comercializem os   formatos antigos. Porém, o boato não foi confirmado por quase nenhuma grande loja.     A maioria das lojas já se adaptou ao novo padrão, porém , como ainda têm estoques ainda comercializam   os antigos   modelos e as que não os têm,   compensam com os adaptadores na casa dos 3 a 15 reais, afirma Alexandre Ribeiro, supervisor comercial da   loja de materiais elétricos Magnani.    

 Com a   referida   norma,   o Inmetro proibiu também a fabricação dos famosos benjamins, por isso,   sua comercialização é ilegal. Mas eles ainda estão em muitas prateleiras da cidade.

 

 

Novo modelo promete conter fuga de energia

   

O grande argumento dos técnicos dos órgãos participantes da padronização dos plugues e tomadas brasileiros   é com relação í  segurança e a economia de energia pura e simples. Eles consideram que a fuga de energia é   um desperdí­cio para quem produz, no caso das empresas de energia e para quem paga a conta, no caso os consumidores.   Neste caso, convém observar algumas dicas para saber identificar a fuga de energia ou a sobrecarga no cotidiano doméstico.    Problemas de isolamento das fiaçíµes e conexíµes, assim como os aparelhos elétricos podem causar as chamadas "fugas de energia".

Por exemplo, se a sua instalação, em 110 volts, tiver uma fuga de corrente de 0,1 ampére, você terá somado a sua conta de luz mais 7,9 kWh sem perceber.    

 – Para identificar fuga de energia desligue todos os aparelhos das tomadas e também todas as luzes. Verifique se o seu relógio continua girando. Em caso positivo você tem energia escapando;  

 – Chame um eletricista para verificar as conexíµes (emendas) em todas as caixas de passagem, nos interruptores, tomadas e pontos de luz. Se a instalação da casa for dividida em vários circuitos elétricos (aquelas chaves no quadro interno de luz) é bem mais fácil identificar   o problema. Faça a operação circuito por circuito.  

 

– Qual o limite de aparelhos ligados na mesma tomada?  

Depende da carga somada. Se estiverem conectados uma TV, um videocassete e um DVD, por exemplo, não há problema, pois são de baixo consumo de energia.  

Produtos da chamada "linha branca" (geladeira, freezer, microondas, lavadora, secadora), ferro de passar, secador de cabelo e torradeira, por sua vez, não devem ser ligados com outros equipamentos, pois sua carga elétrica é alta. Na dúvida, observe quantos ampí¨res o aparelho consome (informação obrigatória) e lembre-se de que tomadas com pinos redondos são de 10 ampí¨res e de pinos chatos 15 ampí¨res.  

 Ao desconectar plugues e tomadas, verifique se estão muito aquecidos. Se acontecem apagíµes com freqí¼ência, é sobrecarga na certa: significa que o disjuntor desarmou antes que houvesse um curto-circuito. Por último, avalie se os pinos do plugue apresentam sinais de fagulhamento, pontos escuros provocados por curtos-circuitos.

   

Atenção prolonga vida das tomadas

   

1. Utilize plugues padronizados conforme a tomada  

2. Não sobrecarregue o ponto com vários plugues ou equipamentos que demandem cargas acima do especificado (ligar um ar-condicionado, que exige tensão de 20 ampí¨res, numa tomada de 10 ampí¨res, por exemplo).  

3. Não fique conectando e desconectando aparelhos sem necessidade. O ideal é deixar todos os aparelhos sempre plugados (isso vale até para o carregador de celular). A conexão só deve ser interrompida no caso de uma viagem demorada ou situação de risco, como áreas temporariamente sujeitas a fortes tempestades (com chuvas e trovoadas)  

*Com Uol e Inmetro

       

 

No futuro todos seguiram ao

 padrão brasileiro

   A ABNT sugere que daqui pra frente todos os produtos que forem fabricados em outros paí­ses, para serem exportados para o Brasil devam ser fabricados sob medida, levando em consideração o novo tipo de tomada e plugue adotados em 2007. Ou seja,   se houver um lote de secadores de cabelos, por exemplo,   produzido pela China para o Brasil, ele deverá trazer o cabo com os três pinos redondos em corpo hexagonal. Já, se a mesma fábrica for produzir o mesmo secador para a França, por exemplo,   ela deverá confeccionar o cabo com   três pinos finos, como manda o padrão por lá.   Essa medida, um tanto personalizada,   pressupíµe uma indústria num alto grau de sofisticação .  Pode-se imaginar   a fábrica com várias matrizes diferentes entre si, trocando-as de acordo com o cliente.   Diferindo em muito com as regras da globalização, onde tudo seria produzido para ser usado internacionalmente. Se a intenção   era não permitir que o pino do plugue energizado entrasse em contato com a mão,   porque o Brasil   não exigiu que os fabricantes de plugues apenas adaptassem   uma alça nos plugues assim   como   os   plugues alemães .   Ou   que se instalassem interruptores de energia nas tomadas internas das paredes, assim como é feito na Finlândia. Isso   pouparia em muito o custo para essa nova transição e a industria não teria de recolher os plugues e tomadas existentes no mercado.  

 


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