OPINIíO – Presente de Grego? Agradecimento questionável…
Campanhas políticas vazias
A primeira rodada das campanhas para presidente do país e para governador foi vazia. As apresentaçíµes foram dos candidatos Pessoa Física, quase nada falando de ideais partidários e de planos de governo. E, ainda, com apresentaçíµes que sugerem que o sentimentalismo vai dominar os espaços publicitários de TV e de rádio no pleito para Presidente.
Todos os candidatos í presidência mais bem colocados nas pesquisas se apresentam como, de certa forma, coitadinhos que vieram de famílias humildes e que ainda sabem bem das necessidades dos pobres. De certa forma, existe um preconceito velado í s pessoas que eventualmente nasceram em berço esplêndido, mas mesmo assim queiram se candidatar na política, como se os cargos fossem para os que vieram de classes baixas e não para os que vieram eventualmente de classes mais abastadas.
Resumindo, todas as candidaturas sutilmente ou frontalmente querem se colocar como representantes do proletariado que se candidatam a terminar com as Elites. Só que atualmente as Elites no Brasil são formadas pelos altos escalíµes dos cargos públicos, com salários que vão de R$ 20 mil a até R$ 40 mil, fora as diárias e mordomias…, diferente de antigamente, que faziam parte da elite somente estancieiros ou grandes empresários. Então, parece que é, na verdade, a luta do proletariado contra as elites formadas de ex-proletários atualmente no topo… ou não? í‰ para pensar.
Para governo o bicho vai pegar…
Já nas campanhas para as principais candidaturas colocadas nas pesquisas do Estado do RS, o tema da primeira rodada também ficou nas apresentaçíµes. Dois dos três principais utilizam cançíµes gaúchas como tema: Tarso e Yeda. Tarso em seu slogan um Rio Grande para o Brasil e um Rio Grande pra o mundo, afirma que o Estado está fora do contexto conforme ele.
Já Yeda utiliza o tema gaúcho ressaltando o protagonismo das finanças do RS que conseguiram ser equilibrado, o que deu crédito para o RS, e o que gerou consequentemente as várias obras do RS visíveis. Yeda valoriza também a soberania conquistada pelo Estado justamente por ter regulado suas finanças. Ela exemplifica com a proposta de dar um salário de R$ 1.500,00 aos professores, quando no Brasil o piso aprovado foi de R$ 950,00.
Já Fogaça apela para a história dos ícones da política do PDT (Brizola) e do PMDB (Ulisses Guimarães), partidos que estão juntos no Estado nesta luta pelo Piratini. Ele é o único que mostra uma novidade já no início de campanha: a regionalização dos orçamentos o RS.
Pelo início de campanha, parece que aqui mais uma vez o bicho vai pegar e os embates ficarão em níveis de Grenal. Olho no Lance!
Presente de Grego? Agradecimento questionável…
Políticos de Torres e autoridades da sociedade organizada local estão esperneando com a transformação do presídio Estadual do município em Feminino, quando antes da reforma era Masculino no regime fechado. O que ficou estranho foi a repudia pública feita justamente quando o Estado do RS entregava a obra de reforma orçada em R$ 1,2 milhão, que deixou as acomodaçíµes do estabelecimento prisional localizado no Igra Norte com altos níveis de modernidade e que oferece dignidade para com os apenados que estão cumprindo condenaçíµes. Poderia o assunto ser tratado adiante, já que a cidade recebeu do Estado do RS investimentos em todas as áreas que somam quase R$ 20 milhíµes somente nesta gestão da governadora Yeda.
Pode-se brincar que o presente foi de Grego como se fala na gíria quando se recebe uma coisa que vai gerar mais trabalho ainda para a comunidade, o que não está claro, pois o governo pode estar prevendo melhorar seus serviços no transporte de presos e no aparelhamento da BM e da Polícia Civil na cidade. Mas deve-se entender que o agradecimento em dia de festa foi no mínimo mal educado. Olho no lance!
Domínio de petistas em Torres
O PT em Torres já possui cinco comitês de campanha para trabalhar em prol de várias frentes neste pleito para cadeiras Estaduais e Federais. O PSDB só tem um, e os outros partidos fortes ainda não abriram seus comitês. Espera-se que a campanha de José Fogaça abra em breve seu comitê. Mas nota-se que o Partido dos Trabalhadores está bem calçado para esta campanha, e isto deve ser em todo o Estado. Não é por menos que lidera a caminhada para o governo federal e para o palácio Piratini…
Novo secretário, nova vida…
O vereador José Ivan já assumiu sua cadeira na Secretaria de Turismo Comércio & Indústria em Torres. A pasta trata da principal atividade econí´mica da cidade, portanto reflete em sistemas econí´micos e sociais locais de forma direta. Além do Turismo, a pasta também gerencia as políticas públicas de Indústria & Comércio da cidade, portanto abre outro grande leque de açíµes de linha e, principalmente, de planejamento de longo prazo. E a pasta também possui o departamento de Cultura local, que está um pouco paralisado desde o veraneio, e que leva junto dele as responsabilidades sobre o patrimí´nio histórico e arquitetí´nico da cidade, uma demanda que já andou a alguns anos na gestão de Dóra Laidens, mas que está parada hoje em dia, e deve ser responsavelmente retomada.
Bom trabalho ao profícuo José Ivan e que a comunidade ajude o novo profissional a trabalhar, como já ajudou na época do secretário Roniel Lumertz.
Liberação democrática
A construção do prédio de 30 andares que havia sido embargada no ano passado passou pelo teste da democracia. Uma audiência pública altamente comunicada com antecedência para a comunidade aconteceu nesta semana. No encontro foi apresentado o Estudo de Impacto Ambiental e de Vizinhança do empreendimento que provou que a construção trás muitos benefícios para a cidade e quase nenhum problema impactante.
í‰ claro que quem mora em casa, já está no meio de vários edifícios, não quer que se construa mais um, mas não querer não quer dizer que é proibido, se não nenhum edifício existiria no Planeta Terra. E é claro que moradores de prédios (altos ou baixos) também não querem perder a vista do mar que tinham antes da obra, mas eles não se lembram que os prédios onde moram tiraram a vista de muita gente quando foram construídos.
O que fica de lição é que altura de prédio não pode gerar pânico. Em áreas onde já existem muitos prédios o impacto só será relevante se não houver garagem ou se não haver rede de esgoto preparada, o que não é o caso em Torres. Já em áreas onde não existem prédios, a população deve propor para políticos de sua confiança que se proíba por um tempo a construção destes, para que haja uma área somente de casas na cidade, necessária em qualquer sistema urbano. Mas deve propor em lei, pelo Plano Diretor.
Para mim a parte da beira da praia da Praia da cal Poderia ser uma, assim como já o é na Prainha, mas deve-se ver se a cidade tem para onde crescer, já que temos um parque de preservação com uma área maior do que a área urbanizada (toda) do município.
Quanto í impacto ambiental, edificação somente ajuda, pois racionaliza o consumo de água, luz e o escoamento de esgoto, além de possibilitar que sistemas de energia alternativa sejam colocados para vários ao meso tempo. A Natureza a agradece os prédios. .