OPINIíO – Presente de Grego? Agradecimento questionável…

20 de agosto de 2010

 

Campanhas polí­ticas vazias  

A primeira rodada das campanhas para presidente do paí­s e para governador foi vazia. As apresentaçíµes foram dos candidatos Pessoa Fí­sica, quase nada falando de ideais partidários e de planos de governo. E, ainda, com apresentaçíµes que sugerem que o sentimentalismo vai dominar os espaços publicitários de TV e de rádio no pleito para Presidente.  

Todos os candidatos í  presidência mais bem colocados nas pesquisas se apresentam como, de certa forma, coitadinhos que vieram de famí­lias humildes e que ainda sabem bem das necessidades dos pobres. De certa forma, existe um preconceito velado í s pessoas que eventualmente nasceram em berço esplêndido, mas mesmo assim queiram se candidatar na polí­tica, como se os cargos fossem para os que vieram de classes baixas e não para os que vieram eventualmente de classes mais abastadas.

Resumindo, todas as candidaturas sutilmente ou frontalmente querem se colocar como representantes do proletariado que se candidatam a terminar com as Elites. Só que atualmente as Elites no Brasil são formadas pelos altos escalíµes dos cargos públicos, com salários que vão de R$ 20 mil a até R$ 40 mil, fora as diárias e mordomias…, diferente de antigamente, que faziam parte da elite somente estancieiros ou grandes empresários. Então, parece que é, na verdade, a luta do proletariado contra as elites formadas de ex-proletários atualmente no topo… ou não? í‰ para pensar.

 

   

Para governo o bicho vai pegar…

   

Já nas campanhas para as principais candidaturas colocadas nas pesquisas do Estado do RS, o tema da primeira rodada também ficou nas apresentaçíµes. Dois dos três principais utilizam cançíµes gaúchas como tema: Tarso e Yeda. Tarso em seu slogan um Rio Grande para o Brasil e um Rio Grande pra o mundo, afirma que o Estado está fora do contexto conforme ele.  

Já Yeda utiliza o tema gaúcho ressaltando o protagonismo das finanças do RS que conseguiram ser equilibrado, o que deu crédito para o RS, e o que gerou consequentemente as várias obras do RS visí­veis. Yeda valoriza também a soberania conquistada pelo Estado justamente por ter regulado suas finanças. Ela exemplifica com a proposta de dar um salário de R$ 1.500,00 aos professores, quando no Brasil o piso aprovado foi de R$ 950,00.

Já Fogaça apela para a história dos í­cones da polí­tica do PDT (Brizola) e do PMDB (Ulisses Guimarães), partidos que estão juntos no Estado nesta luta pelo Piratini. Ele é o único que mostra uma novidade já no iní­cio de campanha: a regionalização dos orçamentos o RS.

Pelo iní­cio de campanha, parece que aqui mais uma vez o bicho vai pegar e os embates ficarão em ní­veis de Grenal. Olho no Lance!

 

     

Presente de Grego? Agradecimento questionável…

   

Polí­ticos de Torres e autoridades da sociedade organizada local estão esperneando com a transformação do presí­dio Estadual do municí­pio em Feminino, quando antes da reforma era Masculino no regime fechado. O que ficou estranho foi a repudia pública feita justamente quando o Estado do RS entregava a obra de reforma orçada em R$ 1,2 milhão, que deixou as acomodaçíµes do estabelecimento prisional localizado no Igra Norte com altos ní­veis de modernidade e que oferece dignidade para com os apenados que estão cumprindo condenaçíµes. Poderia o assunto ser tratado adiante, já que a cidade recebeu do Estado do RS investimentos em todas as áreas que somam quase R$ 20 milhíµes somente nesta gestão da governadora Yeda.

Pode-se brincar que o presente foi de Grego como se fala na gí­ria quando se recebe uma coisa que vai gerar mais trabalho ainda para a comunidade, o que não está claro, pois o governo pode estar prevendo melhorar seus serviços no transporte de presos e no aparelhamento da BM e da Polí­cia Civil na cidade.   Mas deve-se entender que o agradecimento em dia de festa foi no mí­nimo mal educado. Olho no lance!

 

     

Domí­nio de petistas em Torres

   

O PT em Torres já possui cinco comitês de campanha para trabalhar em prol de várias frentes neste pleito para cadeiras Estaduais e Federais. O PSDB só tem um, e os outros partidos fortes ainda não abriram seus comitês. Espera-se que a campanha de José Fogaça abra em breve seu comitê.   Mas nota-se que o Partido dos Trabalhadores está bem calçado para esta campanha, e isto deve ser em todo o Estado. Não é por menos que lidera a caminhada para o governo federal e para o palácio Piratini…

 

     

Novo secretário, nova vida…

   

O vereador José Ivan já assumiu sua cadeira na Secretaria de Turismo Comércio & Indústria em Torres. A pasta trata da principal atividade econí´mica da cidade, portanto reflete em sistemas econí´micos e sociais locais de forma direta. Além do Turismo, a pasta também gerencia as polí­ticas públicas de Indústria & Comércio da cidade, portanto abre outro grande leque de açíµes de linha e, principalmente, de planejamento de longo prazo. E a pasta também possui o departamento de Cultura local, que está um pouco paralisado desde o veraneio, e que leva junto dele as responsabilidades sobre o patrimí´nio histórico e arquitetí´nico da cidade, uma demanda que já andou a alguns anos na gestão de Dóra Laidens, mas que está parada hoje em dia, e deve ser responsavelmente retomada.

Bom trabalho ao profí­cuo José Ivan e que a comunidade ajude o novo profissional a trabalhar, como já ajudou na época do secretário Roniel Lumertz.

 

   

Liberação democrática

   

A construção do prédio de 30 andares que havia sido embargada no ano passado passou pelo teste da democracia. Uma audiência pública altamente comunicada com antecedência para a comunidade aconteceu nesta semana. No encontro foi apresentado o Estudo de Impacto Ambiental e de Vizinhança do empreendimento que provou que a construção trás muitos benefí­cios para a cidade e quase nenhum problema impactante.  

í‰ claro que quem mora em casa, já está no meio de vários edifí­cios, não quer que se construa mais um, mas não querer não quer dizer que é proibido, se não nenhum edifí­cio existiria no Planeta Terra. E é claro que moradores de prédios (altos ou baixos) também não querem perder a vista do mar que tinham antes da obra, mas eles não se lembram que os prédios onde moram tiraram a vista de muita gente quando foram construí­dos.

 O que fica de lição é que altura de prédio não pode gerar pânico. Em áreas onde já existem muitos prédios o impacto só será relevante se não houver garagem ou se não haver rede de esgoto preparada, o que não é o caso em Torres. Já em áreas onde não existem prédios, a população deve propor para polí­ticos de sua confiança que se proí­ba por um tempo a construção destes, para que haja uma área somente de casas na cidade, necessária em qualquer sistema urbano. Mas deve propor em lei, pelo Plano Diretor.

Para mim a parte da beira da praia da Praia da cal Poderia ser uma, assim como já o é na Prainha, mas deve-se ver se a cidade tem para onde crescer, já que temos um parque de preservação com uma área maior do que a área urbanizada (toda) do municí­pio.    

 Quanto í  impacto ambiental, edificação somente ajuda, pois racionaliza o consumo de água, luz e o escoamento de esgoto, além de possibilitar que sistemas de energia alternativa sejam colocados para vários ao meso tempo. A Natureza a agradece os prédios.                    .    


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