Vamos pular amarelinha ou brincar de pegar?

28 de agosto de 2010

De maneira geral, a sociedade ocidental não atribui grande valor ao exercí­cio para o desenvolvimento infantil. Adultos costumam fazer as crianças desde pequenas ficar sentadas e quietas em vez de correr por aí­, a se concentrar, no lugar de pular, brincar. A televisão, o computador e os videogames também colaboram para tirar dos pequenos a vontade natural de se movimentar, correr em praças, ao ar livre no sol. Com isso, aparecem prejuí­zos principalmente para o estado geral de saúde, com o surgimento de problemas posturais e obesidade, por exemplo.  

 O corpo e o psiquismo, porém, não amadurecem independentemente como uma função motora desenvolvida de forma insuficiente, por exemplo, pode frear o intelecto, pois, quanto mais segura a criança está ao explorar seu ambiente, mais facilmente absorve novos estí­mulos. Desta forma, subir em árvore,saltar e correr marca o iní­cio de um ciclo que reforça a si mesmo. Estudos mostram que crianças que mantém uma atividade fí­sica demonstram melhor desempenho escolar, ou seja,  a prática de esporte favorece o desenvolvimento cognitivo, social e emocional. No entanto, o que vemos é uma outra realidade, o sedentarismo infantil com o advento dos jogos de videogame, internet, TV, aonde a criança e o jovem permanecem por horas numa atividade muitas vezes individualista e solitária.

   Neste sentido, o aprendizado de conviver em grupo fica prejudicado, podendo levar ao isolamento social. Por isso, é importante que os pais fiquem atentos e coloquem horários limitados para o uso do computador, sempre estimulando atividades esportivas, a brincadeira em grupo, passeios, o contato com a natureza, com a terra, criando condiçíµes necessárias até para o fortalecimento fí­sico imunológico. Vemos que a criança hoje, permanece mais tempo em locais fechados, apartamento,shoppings, ou seja, em lugares estéreis,e quando exposta a qualquer vento adoece, por falta da vitamina S. (sujeira), não sabendo mais brincar com sujeira, sentindo muitas vezes aversão, pelo fato de que precisam estar sempre limpas. Parece coisa do passado brincar de fazer barro!  


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