Paralisação dos caminhoneiros causou redução de serviços públicos, desabastecimento em supermercados e postos e até anúncio de suspensão de aulas em Torres

Em virtude da greve dos caminhoneiros, o prefeito de Torres, Carlos Souza assinou nesta quinta-feira, 24 de maio, decreto que trata sobre a paralisação de veículos automotores públicos no município de Torres

24 de maio de 2018

 

Em virtude da greve dos caminhoneiros, o prefeito de Torres, Carlos Souza assinou nesta quinta-feira, 24 de maio, decreto que trata sobre a paralisação de veículos automotores públicos no município de Torres. O documento havia sido assinado antes do anúncio de acordo entre governo federal e caminhoneiros, que suspendeu a paralisação (ao menos momentaneamente)

“Em virtude da escassez de combustível no Rio Grande do Sul, ficam autorizados a trafegar apenas o SAMU e ambulâncias apenas em situações emergenciais ou para transportes essenciais. Outra medida importante é que a partir do dia 28 de maio, segunda-feira, as aulas da rede municipal deverão ser suspensas tendo em vista que a falta de combustível levará à paralisação dos ônibus escolares, atingindo também o transporte nas escolas estaduais”, indicava nota enviada à imprensa pela Prefeitura de Torres . Com o anúncio de acordo entre governo federal e caminhoneiros, algumas dessas medidas do decreto podem ser alteradas (Como a suspensão das aulas na segunda)

Entre as considerações do decreto de número 88, constava o desabastecimento de combustível dos reservatórios da Prefeitura Municipal e dos postos de combustíveis do município e de cidades vizinhas. Considera ainda que o município é o responsável pelo transporte escolar de toda a rede municipal e parte da rede estadual. Considera também que as reservas nos veículos municipais devem se voltar apenas para os serviços estritamente essenciais e urgentes.

Ainda na área de Saúde, os demais veículos só poderão trafegar com autorização expressa da secretária da Pasta. Na área da segurança, os veículos da Guarda Municipal de Patrimônio ficam autorizados a trafegar em situações emergenciais.

 

Torres sofre consequências

Conforme averiguado pelo Jornal A FOLHA, Torres já sofria consequências da paralisação na quinta-feira (24:falta de combustível em postos (as bombas de vários já estavam fechadas), escassez de mercadorias em supermercados (itens como carne estavam em falta), redução da atuação de ônibus e outras mazelas em decorrência da greve. Funcionários de alguns estabelecimentos do Centro relataram ao jornal que nesta quinta-feira, tiveram que andar de bicicleta ou ir a pé até seu local de trabalho – dada a dificuldade em abastecer.


Publicado em: Geral






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