POLÍCIA CIVIL DE TORRES DESCOBRE AUTOR DE DOIS ESTUPROS OCORRIDOS NA CIDADE NO MESMO EXAME PERICIAL

Autor, que já está preso, agora vai ter de responder por dois crimes. Uma das agressões ocorreu em 2013 e outra neste ano de 2017

8 de julho de 2017

Nesta semana, a Polícia Civil de Torres recebeu o resultado dos exames, feitos no Instituto de Perícias do Governo, de um cidadão, preso no início deste ano após ter sido acusado de ter estuprado uma mulher em Torres. A análise do material genético constatou a culpa do indivíduo pela agressão sexual, e a partir do mesmo exame pericial foi desvendado outro caso. É que o material genético do indivíduo investigado também bate com o que foi colhido após outra agressão sexual, ocorrida em 2013, também aqui em Torres. As mulheres violentadas tinham 55 e 64 anos de idade na época dos ataques

Conforme informou o delegado Celso Alan Jaeger para a imprensa, os dados computadorizados do material genético colhido da vítima de violência sexual no ano de 2013 – que teve coragem de fazer exame de corpo de delito – foram confrontados com o resultado do exame do acusado por estupro em fevereiro de 2017 (resultado este que saiu no final do mês passado). E a polícia, agora, entrega prova cabais sobre o caso criminal, elucidando que o estuprador é o mesmo nos dois casos, ou seja: provas de que ele violentou duas mulheres aqui na cidade de Torres.

O mesmo delegado lembra que o estuprador pode ter cometido outros crimes no mesmo intervalo de tempo. “Infelizmente, muitas mulheres não denunciam à polícia este tipo de crime. Tivemos o apoio das duas vítimas, que tiveram coragem e persistência para apoiar a investigação, acusando e se submetendo aos exames periciais necessários”, explica Jaeger. O acusado de ser o estuprador está preso em Osório desde o início do ano. Agora ele vai responder por dois crimes similares contra duas vítimas diferentes, um caso de crime em série.

A FOLHA e a Polícia Civil não divulgam nomes nem características mais específicas dos crimes por conta de um reclame da Comissão de Diretos Humanos da Assembleia Legislativa do RS, que notificou a DP de Torres e a corregedoria da Polícia Civil do Estado pela DP torrense ter fornecido dados da defesa do acusado quando preso, no início do ano. A Comissão considera que a exposição das vítimas acaba sendo dupla caso os leitores consigam identificar as mesmas por narrativas dos casos. E A FOLHA, então, respeita o pedido da Comissão Temática da Assembleia Legislativa.


Publicado em: Policial






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