Na sessão da Câmara de Torres, realizada na segunda-feira (dia 3 de abril), vários vereadores aproveitaram seus espaços de tribuna para pedir que a prefeitura reformasse praças da cidade, após serem relatadas uma série equipamentos públicos danificados/estragados, situações que em alguns casos ocorre pelo simples uso contínuo, mas em outros casos, infelizmente, decorrentes de depredações por pessoas que a frequentam.
Dois vereadores torrenses – Moisés Trisch (PT) e Cláudio Freitas (PSB) – também solicitaram formalmente Pedidos de Providências, buscando que sejam tomadas medidas no sentido de reformar equipamentos, quadra esportiva e brinquedos na Praça Alberto Teixeira da Rosa, localizada as margens da Lagoa do Violão. Na justificativa, o vereador Moisés Trisch, por exemplo, defende que a situação atual estaria colocando em risco a integridade das pessoas, principalmente das crianças.
Consumo de drogas
Na mesma sessão da Câmara, foi colocada também a observação sobre denúncias de moradores do entorno da praça da Lagoa que dariam conta que o local, à noite, estaria sendo usado para consumo de drogas por jovens que lá frequentam.
A FOLHA cobre diuturnamente as ações da prefeitura e da Câmara Municipal pelo menos há 17 anos, período de sua existência. E sobre praças, várias matérias foram feitas ao longo deste período, onde se passaram governos do MDB (oito anos), do PT (quatro anos) e do atual PP – já no seu 7º ano. Foram pautas de pedido de mais praças, de pedidos de equipamentos nos locais e também de reclamações por depredações. Uma pracinha ao lado da Igreja da vila São Brás, assim como outra pracinha inaugurada em 2007 no bairro Faxinal, são exemplo de lugares onde foi investido dinheiro público que sumiram por conta da depredação e do roubo de madeiras dos locais. Não existem mais.
Casos que deram certo
Ao mesmo tempo, observa-se que praças que possuem zeladoria por serem adotadas não receberam este tratamento. A praça João Neves da Fontoura, conhecida como Quatro Praças, é exemplo clássico de sucesso. Por que, então, a comunidade não organiza uma forma de adotar todas as praças através da contratação de zeladorias – feitas por associações de bairros, onde pessoas estejam zelando do local dia e noite? Ou ainda repetindo o modelo da adoção das 4 Praças? A prefeitura poderia participar da parceria da contratação. Certamente pelo menos depredação e uso de drogas ia ser, ao menos, coibido.
