Na noite desta terça-feira (06), ocorreu em Torres a reunião mensal do Conselho Municipal de Saúde, presidida pelo representante do segmento de dentistas na cidade, Francisco Pereira. Diversos relevantes assuntos relacionados a saúde municipal foram tratados na ocasião.
A representante do governo municipal Carlos Souza no Conselho, técnica Raicilaine Barbosa, comunicou que foi providenciado pela Prefeitura de Torres, de forma agora completa, o credenciamento oficial de duas equipes para atendimento da saúde bucal dos munícipes, conforme normativa do SUS. Com este credenciamento, além do serviço oferecido estar de acordo com o protocolo do governo federal, a administração de Torres também passará a receber recursos por este serviço mensalmente. Conforme projeta a prefeitura, o valor e pequeno: R$ 1.200 por equipe ao mês, mas o sistema municipal estará recebendo sistematicamente os valores, diferente do que ocorria até então. O Conselho aprovou a opção do governo por unanimidade
Operação Verão
Também foi comunicado por Raicilaine os valores repassados pelo sistema de Saúde Estadual de Saúde para o sistema de Torres – por conta da Operação Verão do governo Eduardo Leite (que anualmente ocorre no Litoral na alta temporada). Os repasses foram considerados bastante inferiores ao efetivo aumento dos serviços locais dos projetos bipartites: para o SAMU de Torres R$ 90 mil ao Pronto Atendimento R$ 60 mil – valores que são calculados com bases estatísticas do governo estadual. Por isso mesmo, a municipalidade de Torres resolveu utilizar os recursos para pagamento de horas extras do sistema de saúde, que aumentam significativamente na temporada. E está opção tem de ser votada pelo Conselho Municipal de Saúde de Torres, o que ocorreu com aprovação unânime também.
Tomógrafo e vacinas antirrábicas
A seguir, a representante do Hospital Nossa Senhora dos Navegantes comemorou o acelerado processo de formalização dos contratos, em nome da nova gestora da entidade localizada em Torres (A IBSaúde assumiu a gestão do hospital, que antes era gerenciado pela AESC). Mas um dos novos desafios será o de providenciar recursos para a troca do Tomógrafo do Hospital – que está no final da vida útil e já causando problemas de atendimento.
Concluindo, o enfermeiro Renan Emerim, da equipe da Vigilância Epidemiológica de Torres, fez uma profícua apresentação. Estatísticas referentes a dados sobre doenças endêmicas, vacinação, óbitos, nascimentos em Torres apresentados. Um destaque (e dado curioso) foi referente as aplicações de vacinas antirrábicas. Conforme o sistema registrou, a maioria das 226 ocorrências de pedidos de vacinas foi oriunda de pessoas que havia sido mordidas por macacos. E geralmente, ainda, mordidas acontecidas no Morro dos Macacos, um espaço preservado onde visitantes podem interagir com macacos que habitam aquele morro, à beira da lagoa do Sombrio, no Passo de Torres. E ⅓ das demandas por vacinas são de cidadãos que não são moradores de Torres.