Torrenses aderiram pouco às ofertas de trabalho oferecidas em evento itinerante da FGTAS

Conforme diagnóstico da Fundação Gaúcha do Trabalho e Assistência Social (FGTAS), baixo salário pela jornada e ofertas de programas sociais podem ser as causas da baixa adesão. Problema é nacional

7 de dezembro de 2024

Nesta quarta-feira (4 de dezembro), aconteceu em Torres o ‘dia D’ da oferta de emprego – promovido pela Fundação Gaúcha do Trabalho e Assistência Social (FGTAS) em unidade móvel, parte da Operação Verão. Itinerante, o evento em Torres funcionou na avenida Barão do Rio Branco, junto à sede da Casa da Terra e Artesanato. O vice-prefeito eleito de Torres, André Pozzi, tambémesteve visitando o FGTAS Móvel
Conforme informações obtidas por A FOLHA Torres junto representante da agência do Serviço Nacional do Emprego (SINE) sediada na cidade, foram mais de 550 vagas disponibilizadas somente na em Torres, classificada no RS como um dos lugares que mais ofertaram emprego (proporcionalmente ao número de habitantes). Mas a mesma agência do Sistema Nacional de Emprego – SINE (que é ligada a FGTAS – RS) informou também que somente 30 atendimentos aconteceram durante toda a quarta-feira, muito pouco se relacionado as 550 vagas ofertadas.

Problema nacional
Segundo a cúpula da FGTAS, o problema da falta de demanda relacionada à oferta (que é incoerente, frente aos quase 10% de taxa de desemprego no Brasil), não é pontual. É em todo o Brasil e demandaria uma séria abordagem das autoridades, para que tentem interferir nas causas desta certa ‘acomodação da sociedade’ perante o emprego, mesmo em casos de pessoas desempregadas.
Pelas informações passadas pelo presidente da entidade gaúcha, José Scorsatto, a mazela pode estar sendo causada por duas vertentes de comportamento da sociedade, perante a sua “sagrada liberdade de escolha”:
1 – Os salários muito baixos para cargos mais operacionais, principalmente no comércio e nos serviços.

2 – A oferta de programas de auxilio à desempregados ou declarados em estado de vulnerabilidade social, como as Bolsas de repasse direto de recursos e ou programas de auxílio também financeiro a casos pontuais.

Segundo informações obtidas por A FOLHA Torres, a ideia do FGTAS é que se avalie a possibilidade dos programas sociais serem mais curtos e em casos mais especiais, por exemplo, tornando mais difícil o trabalhador trocar um emprego por uma acomodação ligada a programas sociais estruturados pelo Estado. E o outro ponto apontado, talvez o mais importante, seria o das empresas privadas aumentarem os salários de entrada em seus estabelecimentos e definirem possibilidades de escalada na carreira, o que poderia tornar mais atrativa a busca por emprego


Publicado em: Social






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