Na última sessão da Câmara, realizada na segunda-feira, dia 19 de novembro, em seu espaço de tribuna, o vereador Rogerinho (PDT) culpou o ex- governo de Torres por aumento de custo na implantação do asfalto da Rota Salinas – estrada que liga a Avenida Castelo Branco com a BR 101, passando pelos bairros Salinas 1, Salinas 2 e Vila São João. Para o vereador, a prefeitura de Torres teve de desembolsar R$ 2 milhões a mais para que os trabalhos de conclusão da obra começassem – como está ocorrendo desde a semana passada.
“Foi Culpa do Governo Nílvia este aumento, por não concluir o projeto no tempo projetado”, afirmou Rogerinho na tribuna da casa. “Acho que deveria ter um jeito de a comunidade cobrar isto dos administradores que erraram”, sentenciou o vereador.
Obra de utilidade para moradores e turistas
O processo da consolidação da Rota Salinas dura mais de seis anos. No governo retrasado (2009/2012 – MDB) os recursos foram conseguidos. No governo passado (2013/2016 – PT), a obra teve inicio, mas foi interrompida pela metade. E no governo atual, o prefeito Carlos Sousa pediu ajuda até para vereadores do partido rival (o PMDB) para que influenciassem no governo federal (através do deputado Alceu Moreira), buscando que os recursos restantes para a obra não fossem obrigados a ser devolvidos para Brasília (o que foi feito com sucesso). E a seguir, o prefeito Carlos tratou de licitar a retomada do trajeto, numa demonstração de garra e apreço pela necessidade da obra para a cidade, que ficaria pela metade caso não fossem retomada como foi.
O trajeto asfaltado é de uso comunitário e turístico. Ela faz parte de uma área onde existe a possibilidade de serem construídos vários empreendimentos imobiliários para o veranismo e para o turismo. Além disto, dá conforto para os moradores do bairro popular Salinas, que até então viviam em meio às mazelas de poeira e de barro causados pela estada de terra batida, agora rumo a ser asfaltada por inteiro, entre a BR 101 e a rótula da Ulbra.
