Na sessão da Câmara de Vereadores de Torres realizada na quarta-feira, dia 14 de fevereiro (por conta da segunda de Carnaval), o Vereador Gimi (PP) anunciou que irá formalizar uma Indicação de um Projeto de lei, para a toda bancada federal gaúcha no Congresso Nacional. Esta solicitará que seja revisado o protocolo do SUS referente ao atendimento de pessoas que possuem Plano de Saúde particular. Gimi quer que todos usuários de Planos privados, como (IPE, Unimed, Bradesco, etc). tenham direito de ser atendidos, se necessário, com todos os benefícios do SUS.
Caso em Torres gerou comoção
O vereador narrou um fato ocorrido em Torres, onde uma criança, portadora de autismo, bateu a cabeça na escola e passou a expelir sangue pela boca. Este paciente era portador de Plano de Saúde, mas Plano que não continha a ambulância de transporte no pacote contratado. E o SUS de Torres não disponibilizou o transporte do adolescente. O caso foi o motivador da ação do vereador, que trabalha fortemente na busca da melhoria do sistema público na região e constatou que a negativa era protocolar.
Universalidade de atendimento
A seguir, Gimi lembrou que o SUS garante atendimento a todos os cidadãos, independentemente de sua condição financeira, oferecendo serviços de saúde de forma igualitária a toda a população. Que oferece, desde ações de promoção e prevenção da saúde até serviços especializados e de alta complexidade, garantindo um cuidado abrangente e integrado, incluindo transporte e medicamentos gratuitos, além de acesso à hospitais e unidades básicas de saúde, o que garante assistência rápida e eficiente em casos de emergência, como o que narrou.
Afinal, Gimi disse que não entende a NEGATIVA do SUS de acesso a esses serviços pelos usuários de Plano de Saúde particular, já que estes acabam gerando economia para o sistema em itens disponibilizados pelos Planos particulares, que consequentemente não precisam ser disponibilizados pelo sistema gratuito. “Não está certo eu ter de pedir para as pessoas que tem Plano de Saúde privado terem de omitir isto no hospital, ou no atendimento de urgência, para poderem ser atendidos pelo serviço do SUS. Está errado”, disse o vereador.