Na sessão da Câmara Municipal realizada na última segunda-feira, dia 3 de agosto, o vereador Gimi (PP), em seu pronunciamento de tribuna, mais uma vez chamou a atenção para problemas recorrentes que estariam acontecendo no atendimento do Hospital Nossa Senhora dos Navegantes (HNSN), em Torres. O vereador lamentou a falta de padrão nos serviços da entidade de saúde e chegou a fazer uma analogia. Disse que, atualmente, ser atendido no hospital se trata de uma espécie de loteria, de tantos problemas apresentados na instituição comparados a outros atendimentos que, na visão do vereador, são bem feitos.
No mesmo pronunciamento, Gimi lembrou seu pedido formal feito ao HNSN para que haja a prestação de contas de todas as verbas públicas direcionadas para o hospital nos últimos quatro anos. Ele acha que a entidade deve ser mais cobrada pela comunidade pelos seus serviços, porque o hospital é não faz nada mais que sua obrigação para a sociedade, pois ele é cadastrado e tem contrato no Sistema de Saúde (SUS) e recebe recursos públicos de forma sistêmica.
O vereador citou algo que, para ele, é uma injustiça: a retirada de 20% do pagamento de Insalubridade aos profissionais contratados pelo Hospital Navegantes de seus benefícios salariais, isto feito em plena pandemia do Coronavírus. Este, para Gimi é um exemplo de cobrança que a comunidade (e os vereadores) devem fazer junto ao hospital, mesmo sabendo que a entidade é privada e tenha autonomia legal para gerir da forma que quiser seus funcionários. O vereador acha que existe necessidade de cobrança porque o HNSN recebe dinheiro da sociedade gaúcha e de setores públicos em geral, o que acaba deixando a entidade com certa obrigação pública.
