Na última sessão da Câmara de Torres, realizada na segunda-feira, dia 11/6, o vereador Pardal (PRB) criticou a inercia da sociedade referente a uma cooperativa habitacional – que foi criada na cidade para coordenar a implantação de edição local do projeto Minha Casa Minha Vida (do governo Federal) em Torres. É que o programa implantado pelo governo Federal de Dilma Rousseff, durante o governo Nílvia Pereira aqui em Torres, não foi em frente por vários motivos, locais e federais. Mas uma cooperativa de crédito criada para fazer a coordenação da implantação do programa em Torres teria cobrado valores de pessoas inscritas para receber as casas do projeto – como uma espécie de taxa de ocupação,um tipo condomínio antecipado.
“Tivemos vários pedidos de informações aqui nesta Casa, na legislatura passada e nesta”, afirmou Pardal em seu espaço, listando inclusive com nomes todos os pedidos. “Tem 833 famílias que pagaram parceladamente em torno de R$ 1 mil cada uma para a cooperativa. Elas foram roubadas e até hoje não foi resolvido”, questionou o vereador. “E um dos funcionários da cooperativa está na Secretaria de Obras da cidade, depois de ter sido demitido no início do governo atual por assédio moral”, disse.
Para terminar o vereador sugeriu aos seus colegas de Câmara que a casa conseguisse fazer uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do caso. “Acho que a Casa tem uma obrigação em fazer isto, por respeito ao povo”, encerrou o vereador.