Vereador relata preocupação com ‘canil informal’ e questões da causa animal em Torres

Alexandre Negrini falou sobre problemas de proliferação domésticos - e de ataques dos mesmos a sítios de área rural do município

FOTO: Vereador Negrini
6 de abril de 2021

Durante a sessão da Câmara de Torres –  realizada na segunda-feira, dia 29 de março –  o vereador João Alexandre Negrini (Republicanos), em seu espaço de tribuna da reunião, dentre outras coisas falou sobre os problemas que estão existindo na cidades referentes aos chamados cachorros comunitários.

O vereador afirmou que está sendo feita uma espécie de regramento para nortear a forma de manejo e relacionamento da sociedade com estes animais, para que seja permitido, por exemplo, colocar casinhas para cachorros sem dono definido (mas que contam com o carinho compartilhado de pessoas da comunidade) em lugares específicos, questão que hoje ainda não foi formalizada no município.

 

‘Canil informal’

 

Ainda sobre a causa animal, Negrini reclamou que descobriu a existência em Torres do que praticamente pode ser considerado um ‘segundo canil’ de Torres, que estaria funcionando de forma informal na área onde também está localizada a usina de reciclagem Recivida.

Conforme informou no mesmo pronunciamento, são dezenas de animais que estão sendo acolhidos por lá através de uma pessoa que aceita o acolhimento. Mas problemas estão surgindo por conta desta desorganizada situação, como, por exemplo, a multiplicação de animais por causa de cadelas não castradas que acabam dando cria no lugar, além de desavenças criadas com a vizinhança (por conta de ataque de cães contra animais de criação em pequenas propriedades rurais no entorno). O vereador inclusive lamenta que alguns animais mais violentos estariam tendo de ser presos para que não haja mais ataques aos sítios da vizinhança.

João Alexandre encerrou a sua participação de tribuna informando, com tom esperançoso, que a ATPA (Associação Torrense de Proteção Animal) de Torres, através de uma voluntária em especial, tem levado de quinze em quinze dias em torno de 25 gatos para serem castrados em Porto Alegre por sua conta e risco.  E que outro projeto, portanto, deveria ser feito pelas autoridades públicas de Torres para minimizar os problemas do que chamou deste “segundo Canil”. Negrini diz que ele mesmo deverá entrar em contato com o sistema público e privado que atua nesta área em Torres para tentar resolver e controlar esta espécie de Canil informal.

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Publicado em: Meio Ambiente






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