Na sessão da Câmara Municipal de Torres, realizada na segunda-feira, dia 3 de agosto, a vereadora Gisa Weber (PSD) utilizou seu espaço de tribuna para colocar sua preocupação com o futuro das escolas particulares infantis de Torres (também chamadas de ‘escolinhas’) por conta da crise sanitária – e as consequentes medidas de Isolamento social – oriundas da pandemia de Covid-19. A vereadora explicou que seu gabinete tem recebido informações de proprietárias de escolinhas na cidade, que estariam fechando ( ou prestes a fechar) por não estarem recebendo alunos. Mas principalmente por também não estarem recebendo nada do governo municipal – por conta das vagas compradas nas escolas particulares (que são adquiridas pela Prefeitura para atender a demanda adicional ou pontual).
Valores passaram a ser parte da receita ordinária de escolas
Conforme Gisa, o contrato está sendo desrespeitado, porque nele está firmada a troca de vagas por mensalidades públicas, o que agora não está ocorrendo por conta das medidas de contingenciamento. Mas a parlamentar alertou que, em muitos casos, estas vagas adquiridas pela prefeitura se tornaram fonte de receitas importantes nas escolas infantis particulares. Consequentemente, a interrupção do recebimento dos repasses destas vagas também acaba sendo uma ameaça à sobrevivência destes espaços de educação para os pequenos.
Conforme anunciou a vereadora no mesmo pronunciamento, está sendo marcada uma reunião entre a prefeitura e proprietárias destas escolas particulares, para ver se as partes ( escolas particulares e governo municipal) cheguem a um denominador comum para manter os espaços abertos. Deverá ser tratado para que as escolas particulares continuem atendendo a demanda adicional da municipalidade, no sentido de oferecer vagas gratuitas nas escolinhas para famílias que não conseguem mais vagas em escolas municipais de ensino infantil (no momento em que ocorrer retorno das atividades escolares em Torres) .
