Na sessão da Câmara de Torres realizada na terça-feira, dia 3 de novembro (por conta do feriado de Finados – dia 2/11), um dos temas levados à discussão nos pronunciamentos de tribuna foi o aumento do endividamento da Prefeitura. Quem levou o tema à pauta foi o vereador Pardal (PRB).
Em seu espaço de fala, Pardal questiona a falta de saúde financeira da municipalidade na última legislatura, por ter um orçamento próximo a R$ 218 milhões e não ter tido dinheiro para fazer benfeitorias com recursos próprios – criticando o fato do município ter de tomar R$ 6 milhões de empréstimo junto ao Banco de Desenvolvimento do Sul (Badesul) para os investimentos em obras no período. Em seu discurso, ele mostrou preocupação com a possibilidade da Prefeitura conviver com a projeção de R$ 80 milhões em dívida a serem pagas pelos cofres públicos que devem fechar no orçamento fiscal do ano de 2020, criticando o que chamou de falta de gestão do governo atual para com o tema Finanças Públicas.
Argumento de base do governo é que a dívida é de décadas anteriores
O vereador Fábio da Rosa (PP), presidente da Câmara, também em seu pronunciamento no Pequeno Expediente da mesma sessão da Câmara da terça-feira (3/11), utilizou seu espaço para (ente outros assuntos) esclarecer sobre a questão da origem da dívida. Fábio afirmou que, dos R$ 80 milhões do endividamento, R$ 50 milhões teriam adentrarado neste ano por conta de decisões judicias que geraram precatórios aos cofres públicos (dívidas oriundas de sentenças na justiça). E que a origem das decisões é de anos e até décadas atrás, portanto não se trataria de endividamento gerado por esta atual gestão.