A CIDADE DE TORRES E SUAS PRIORIDADES

Apresentando o pensamento de um torrense a respeito dos problemas e possíveis soluções para Torres.... Faz mais de 20 anos... mas o que mudou? (Por Roni Dalpiaz)

FOTO: Praia Grande de Torres... algumas décadas atrás
28 de outubro de 2019

Vou transcrever a seguir o pensamento de um Torrense a respeito dos problemas e possíveis soluções para Torres.

 

“Os fatores que contribuem para a baixa demanda no litoral norte são: a falta de equipamentos turísticos, a falta de divulgação das potencialidades turísticas e climáticas da região, a falta de mentalidade, educação e profissionalismo por parte dos habitantes da região, a falta de investimentos e financiamentos de projetos turísticos, falta de comprometimento dos órgãos públicos e entidades privadas para a elaboração de projetos voltados para o desenvolvimento turístico da região, falta de identidade própria da região.

As soluções em curto prazo para a cidade começam com a construção de um centro de convenções para realização de eventos nacionais e internacionais com capacidade mínima para 1200 pessoas. É necessário a liberação para a construção de hotéis de redes internacionais na avenida Beira Mar e o real funcionamento do aeroporto, pois sem ele o desenvolvimento do turismo internacional fica inviável. É urgente a construção de um novo acesso para a cidade que poderia ser chamado de “Acesso turístico”, poupando os turistas que hoje nos visitam das coisas horríveis que se encontram construídas ao longo das avenidas Castelo Branco e Barão do Rio Branco, tais como: péssimas fachadas, puxados de todos os tipos, cores de gostos duvidosos, ocupação desordenada dos passeios, mistura mortal de carros com ciclistas, falta de recuos, entre outros.

Construção de uma ciclovia junto a avenida Beira Mar para oferecer aos turistas e veranistas segurança nos momentos de lazer. Proibição imediata das ocupações dos passeios públicos (calçadas), proibição imediata dos poluidores sonoros que infernizam a vida dos turistas e moradores com o oferecimento de todo o tipo de produtos, criar normas para regulamentar a confecção e instalação de painéis, placas e faixas, incentivar, através do desconto no IPTU e ISSQN, os moradores e comerciantes para que mantenham um padrão definido pelo órgão público para as fachadas das casas e comércios, recuos ajardinados, manutenção e limpeza na frente e em volta dos imóveis comerciais e residenciais.

Como soluções de médio e longo prazo estão a criação de uma entidade única que agregue a Associação de hoteleiros (AHRBS), o CDL, a Associação dos Engenheiros e Arquitetos, Associações de Bairros e as demais associações hoje existentes para que tenha força financeira e política para desenvolver projetos turísticos para a região. O poder público deverá instituir a obrigatoriedade de disciplinas ligadas ao turismo nas escolas municipais. Desenvolver a mentalidade turística para a população por meio de palestras, encontros, concursos e tudo mais que for possível para incutir na população a grande importância que representa o turista para o desenvolvimento da região.

E finalmente a contratação de técnicos especializados para os setores que tratam dos projetos e eventos turísticos, para com isso dar o caráter profissional que se faz necessário para obtermos respostas positivas e lucrativas na área turística”.

 

Parece atual, mas este pensamento exposto aí em cima tem 21 anos. Muito (quase tudo) do que está escrito ainda não foi realizado e continua na pauta de discussão dos torrenses. Uma pena!

No momento deste depoimento tudo que foi dito já era reivindicado pela população por pelo menos outros 20 anos. Pelo visto, muitos sabem e conhecem algumas das soluções para a cidade… o que falta é atitude. Atitude de unir e não dividir boas ideias e objetivos comuns em torno da principal fonte de recursos da região: o TURISMO.




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