DIABETES EM GATOS

Assim como acontece com os seres humanos, o diabetes em gatos é uma doença crônica, sistêmica e grave. Ela é caracterizada pelo excesso de açúcar no sangue, que pode provocar danos em diversos órgãos.

17 de julho de 2023

Assim como acontece com os seres humanos, o diabetes em gatos é uma doença crônica, sistêmica e grave. Ela é caracterizada pelo excesso de açúcar no sangue, que pode provocar danos em diversos órgãos.

A principal função da insulina é controlar os níveis de glicose (açúcar) no sangue.

Toda vez que nos alimentamos o pâncreas produz insulina. Esse hormônio faz com que as células transportem a glicose para o seu interior, consumindo e transformando-a em energia.

Além do metabolismo dos carboidratos, a insulina também está envolvida no metabolismo dos ácidos graxos e aminoácidos.

Dessa forma, a falta de insulina, ou a incapacidade do organismo de reconhecê-la, faz com que os níveis de glicose aumentem. E isso leva à mudanças também na utilização de ácidos graxos e aminoácidos.

Nos gatos, na maior parte das vezes, o diabetes costuma ser secundário à obesidade e ao sedentarismo. Isto é, muito parecido com o Diabetes Mellitus tipo 2 em humanos. Nesses casos, é comum a chamada resistência à insulina.

No diabetes tipo 2, as células do pâncreas do gato não são atacadas pelo sistema imunológico do pet. O pâncreas segue produzindo insulina. No entanto, existe uma certa resistência à ação da insulina, provocada por diversas substâncias que são liberadas pelo tecido adiposo.

Com isso, o açúcar se acumula na corrente sanguínea, provocando uma série de problemas. O pâncreas tenta compensar esse problema, produzindo ainda mais insulina. Se a resistência insulínica não for corrigida, o pâncreas poderá entrar em exaustão. Comprometendo, assim, a sua capacidade de produção.

A obesidade é o principal fator de risco para o diabetes em gatos. Sabe-se hoje que as células de gordura liberam na corrente sanguínea dos pets uma série de substâncias inflamatórias. Elas dificultam o reconhecimento da insulina pelas células, fazendo com que a glicose se acumule no sangue.

Além da obesidade, podemos citar como fatores de risco para diabetes em gatos: sedentarismo,uso de hormônios esteróides (corticóides), doença de cushing (hipercortisolismo), acromegalia (produção de hormônios androgênicos)e modificações hormonais decorrentes do cio.

Consultar o médico veterinário com frequência é a melhor forma de diagnosticar o diabetes em gatos. Somente esse profissional saberá diferenciar os sintomas com a maior precisão possível.

No entanto, os tutores também devem ficar atentos aos seguintes sinais de alerta do diabetes em gatos: excesso de urina, emagrecimento progressivo, sede em excesso e acúmulo de formigas na urina do gato.

O tratamento do diabetes em gatos deve ser individualizado e conduzido por uma equipe multidisciplinar constituída por endocrinologistas veterinários e nutricionistas veterinários.

No Grupo Hospitalar Pet Support, os médicos veterinários avaliam as características de cada paciente. Para isso, além de uma anamnese completa, alguns exames complementares podem ser solicitados.

No entanto, de forma geral, as principais medidas de controle do diabetes em gatos são:

A administração regular de insulina, a castração, o controle do uso de medicamentos hormonais e a alimentação apropriada. (Fonte: Pet Support)

 

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