DISPLASIA COXOFEMORAL em Cães

Animais de médio a grande porte (especialmente aqueles com crescimento acelerado) tendem a sofrer mais com esse problema. Raças como Pastor Alemão, Rottweiler, Labrador Golden Retriever e Buldogues possuem maior predisposição a desenvolver a displasia coxofemoral.

28 de julho de 2023

A displasia coxofemoral é uma má-formação na articulação do quadril (coxofemoral), que liga o fêmur à cintura pélvica do pet. Essa alteração costuma ter origem genética e é provocada por diferenças no desenvolvimento dos ossos. Especificamente nas regiões do acetábulo, do colo e da cabeça do fêmur. Isso gera dificuldades de encaixe na articulação, instabilidades e outros sintomas.

Animais de médio a grande porte (especialmente aqueles com crescimento acelerado) tendem a sofrer mais com esse problema. Raças como Pastor Alemão, Rottweiler, Labrador Golden Retriever e Buldogues possuem maior predisposição a desenvolver a displasia coxofemoral. No entanto, todos os cães podem ser afetados.

Apesar de possuir um caráter hereditário bastante forte, acidentes e condições ambientais também podem levar à displasia coxofemoral. São fatores de risco para essa disfunção: raça do pet, porte do animal, obesidade, impactos constantes e exercícios em excesso.

Atenção: cães que costumam viver em ambientes escorregadios e com piso liso podem ter maiores chances de desenvolver displasia coxofemoral.

Dependendo do caso, os primeiros sintomas podem aparecer ainda na fase de filhotes, entre 4 meses e um ano de idade. Porém, alguns animais podem vir a manifestar os sinais clínicos mais tarde, entre 4 e 6 anos de vida.

Os principais sinais clínicos da displasia coxofemoral são a dor intensa e a claudicação. E isso pode levar à perda de músculos nos membros inferiores (pélvicos), dificuldades para caminhar e correr (andar rebolante ou enrijecido), dificuldades para sentar (sentar de lado), levantar e subir escadas, intolerância ao exercício físico, dor ao toque e manipulação no quadril, apatia e perda de vontade de brincar e passear.

O diagnóstico deve ser realizado por um médico veterinário especializado em ortopedia. Este profissional poderá realizar exames clínicos de palpação e testes específicos de exercícios com o seu pet. Em alguns casos, exames de imagens como a radiografia podem ser solicitados.

Lembre-se: todos os animais com displasia coxofemoral devem ser acompanhados por um médico veterinário especializado em ortopedia. As melhoras e pioras no quadro podem variar com o tempo e exigir a intervenção de um profissional qualificado.

Infelizmente, a displasia coxofemoral não tem cura. O único tratamento definitivo para este problema é o cirúrgico. Ele consiste na substituição da articulação natural do quadril por uma prótese. Além disso, o tipo de intervenção cirúrgica pode variar de acordo com a idade do paciente, seu estado geral de saúde e gravidade do problema.

Existem hoje também diversas terapias de suporte ao animal que podem ser utilizadas para amenizar os sintomas. Medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos podem ser prescritos pelo médico veterinário para controlar a dor. A fisioterapia e a acupuntura podem ajudar a melhorar consideravelmente a qualidade de vida do animal. (Fonte: Pet Support)

 

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