Hipertermia pode levar cães e gatos a óbito; saiba como prevenir

Você já ouviu falar em hipertermia? O termo é utilizado para descrever um aumento excessivo da temperatura corporal, para além dos valores considerados normais para a espécie.

IMAGEM em freerangestock
20 de janeiro de 2024

Apesar de ser mais recorrente no verão, a hipertermia também pode ocorrer em outras épocas do ano

Você já ouviu falar em hipertermia? O termo é utilizado para descrever um aumento excessivo da temperatura corporal, para além dos valores considerados normais para a espécie.

Em cães e gatos, ela pode ocorrer quando os animais atingem cerca de 40 °C, visto que a temperatura normal dos bichos gira em torno 37,4 a 39 °C para cachorros de grande porte, entre 38 e 39 °C para os de pequeno porte, e de 38 a 39,2 °C para os gatinhos.

A hipertermia pode afetar tanto os cães quanto os gatos, porém é mais frequente em cachorros braquicefálicos, obesos, com doenças cardiovasculares, com paralisia laríngea, de pelagem escura e idosos

Dentre os animais com mais chances de desenvolver o quadro, os de focinho achatado são os que correm o maior risco,

Ao contrário do que muitos pensam, a hipertermia não ocorre somente no verão. Os episódios mais comuns estão associados à exposição ao calor ou ao sol, porém, a permanência em ambientes fechados, atividades musculares exacerbadas e até febre também podem levar ao quadro.

Dentre os sintomas mais comuns, as veterinárias destacam: respiração ofegante, língua roxa, vômitos, convulsão, salivação excessiva, andar incoordenado, diarreia aguda e desmaios.

Percebeu que o cachorro está dando sinais de cansaço, pare o que estiver fazendo e vá para um lugar fresco. Se ele não melhorar, procure um médico-veterinário imediatamente.

Vale ressaltar que medidas de resfriamento em contato direto com a pele, como gelo na barriga, devem ser evitadas. Isso porque elas podem provocar o efeito contrário e dificultar a eliminação do calor.

Enquanto se encaminha para o médico-veterinário, o tutor pode utilizar toalhas molhadas com água ou álcool nas regiões axilares, inguinal, palmar e plantar.

O tratamento da hipertermia dependerá dos sintomas que o pet estiver apresentando. Entretanto, de modo geral, ele deve ser encaminhado para um médico-veterinário para resfriar o corpo e chegar à temperatura normal e, posteriormente, tratar os sintomas apresentados. Sem tratamento, a hipertermia pode levar o animal a óbito. Para evitar o quadro, as profissionais orientam: evitar manter o animal em ambientes quentes, abafados e sem circulação de ar; preservar o peso adequado do pet; ao passear, não optar por percursos longos ou cansativos; e sempre sair com o seu amigão nos horários mais frescos do dia.

Lembre sempre que dar amor e carinho é, especialmente, cuidar da saúde de todo o corpo do seu cãozinho. Com os cuidados essenciais correspondidos, o seu companheiro será forte, saudável e muito feliz.

 

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