MARÇO AZUL MARINHO: pela prevenção de doenças gastrointestinais e verminoses em pets

Março foi escolhido como o mês de alerta para a conscientização e prevenção do câncer no intestino grosso entre os humanos. A campanha foi expandida ao mundo animal e foi ampliada com o objetivo de contemplar mais temas entre os pets.

FOTO em COMVET Medico Veterinário
8 de março de 2024

Março foi escolhido como o mês de alerta para a conscientização e prevenção do câncer no intestino grosso entre os humanos. A campanha foi expandida ao mundo animal e foi ampliada com o objetivo de contemplar mais temas entre os pets. Por isso, a ação Março Azul-marinho veio para chamar a atenção dos tutores sobre as doenças intestinais mais comuns, além das verminoses.

A gastroenterologia é a especialidade da Medicina Veterinária responsável por cuidar das doenças do esôfago, das do estômago, principalmente as gastrites, e as do trato intestinal nas partes dos intestinos delgado e grosso, do colo, e de todas alças do intestino delgado – duodeno, jejuno e íleo.

Além dessas áreas, o profissional também é quem cuida do pâncreas e do fígado dos pets, isso porque na Medicina Veterinária não existe especialização em hepatologia e, por isso, o gastroenterologista também é o responsável pelo órgão.

Os gatos são muito acometidos pela doença intestinal inflamatória. Outra doença muito comum entre os felinos é a colangite-colangiohepatite, que é uma inflamação crônica de via biliar e do fígado, além de pancreatite crônica já nos cães podem ter doenças básicas, como a giardíase, que é um protozoário muito comum na clínica veterinária canina. Outra enfermidade recorrente entre os cachorros são as gastrites no geral. Elas podem ser causadas pelo uso de anti-inflamatórios, antibióticos, pela ingestão de plantas tóxicas ou de corpos estranhos.

A doença intestinal inflamatória é uma enfermidade crônica que pode atingir cães e gatos. Ela pode ter um fator de hipersensibilidade alimentar e, por isso, é importante procurar um profissional para uma triagem hipoalérgica. A predisposição genética também é uma das causas.

Quando o pet está com a doença intestinal inflamatória pode apresentar sintomas variados, como vômito, diarreia, falta de apetite, gases e desconforto abdominal. O diagnóstico é feito através da endoscopia digestiva alta ou baixa, porém um laudo sozinho pode não ser o suficiente para detectar a doença. Dessa forma, para uma identificação correta, o ideal é uma análise dos sinais clínicos, a consulta veterinária e a biópsia.

O tratamento da enfermidade também é variável. Em alguns casos é receitada a ração hipoalergênica hidrolisada, terapia de imunossupressão ou, ainda, corticoides. O tratamento é avaliado de acordo com a condição do paciente.

Quando falamos em prevenção nos animais que já tem predisposição, o ideal é o tutor não dar alimentos diferentes e oferecer apenas a ração.

Antes de falarmos sobre a ingestão de corpos estranhos, é importante saber o que eles são. Quando os pets engolem pedaços de brinquedos ou móveis roídos, ossos, caroços de frutas, fios de lã ou panos, corre-se o risco de eles sofrerem com os chamados corpos estranhos.

Dependendo do tamanho do objeto ingerido, o próprio aparelho digestivo pode eliminá-lo, porém a ingestão do corpo estranho pode causar obstrução intestinal e até lesão no estômago.  Dependendo do sinal clínico, a retirada é feita através de cirurgia. Já quando o corpo estranho atinge o esôfago, pode ser fatal e, por isso, o quadro é considerado emergência, já que pode ocasionar a perfuração do órgão.

Por isso, a médica veterinária Laís Ribeiro Horta orienta que os tutores não deem ossos para os pets e supervisionem a ingestão de frutas, principalmente as que têm caroços. A profissional também pede que as atividades com brinquedos sejam supervisionadas para que se evite a ingestão desses objetos.

Agora que já sabemos quais são as principais doenças intestinais que atingem cães e gatos, vamos falar sobre a campanha Março Azul-marinho no calendário pet. A ação tem extrema importância para conscientizar os tutores e veterinários sobre as enfermidades crônicas no aparelho intestinal do animal.

Dessa forma, chama atenção para que sintomas e sinais clínicos como o vômito não são normais em pets. Segundo a especialista, o tutor deve ficar atento, pois não é normal que o cão ou gato vomite, mesmo que seja de forma esporádica. Ele precisa entender que, mesmo que o sintoma pareça sútil e relativamente comum, não quer dizer que não represente uma inflamação e possa evoluir para um quadro mais grave. A qualquer sinal, o animal deve ser levado ao médico veterinário para o diagnóstico e tratamento corretos.

A campanha também tem o objetivo de priorizar a alimentação dos animais. Quando o tutor oferece comidas como pão, bolo, pizza, além de causar obesidade – que afeta diretamente a qualidade e a longevidade do animal –  pode estar contribuindo para as doenças no trato intestinal. Pets que ingerem esse tipo de comida podem desenvolver gastrite, o que desencadeia diversas outras complicações, como duodenite e pancreatite.

Por isso, a ação também é importante nessa conscientização sobre não humanizar a alimentação dos pets. Os animais podem ter uma dieta natural, com a inclusão de arroz e frango, por exemplo, mas com a orientação do médico veterinário.

O Março Azul-marinho também chama a atenção dos médicos veterinários para os encaminhamentos aos gastroenterologistas de forma precoce. Como a maioria das doenças dessas áreas são crônicas, a análise profissional especialista é fundamental para o bem-estar do animal.

 

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